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Política

Ministra afirma que Lula está bastante preocupado com as estatais: entenda o motivo

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A ministra da Gestão e da Inovação, Esther Dweck, disse nesta quarta-feira, 5, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está “muito preocupado” e “prestando atenção nas estatais”.

A afirmação ocorreu depois de uma reunião de Esther com dirigentes de cinco bancos públicos, entre eles Banco do Brasil, e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

“O presidente chamou os bancos públicos para trazerem um resultado do que eles têm feito”, disse a ministra a jornalistas. “O presidente está muito preocupado e prestando atenção nas estatais, e ele tem uma questão muito importante ligada ao crédito público.”

De acordo com Esther, os bancos apresentaram um dado positivo de crescimento de crédito no Brasil. Disse, ainda, que o chefe do Executivo ficou “bem satisfeito com o resultado que os bancos públicos estão tendo neste momento”. O balanço desses números, entretanto, só vai ser divulgado de março a abril.

No fim do mês passado, a chefe da pasta afirmou que o déficit de R$ 8,07 bilhões das empresas estatais, o maior da história, não deve ser classificado como “rombo”. Segundo Esther, o resultado negativo é apenas uma demonstração contábil, e não deve ser interpretado como um prejuízo, pois a maioria das empresas seria lucrativa.

“Não chamem de rombo, a gente já explicou isso, é bom lembrar”, afirmou, na ocasião. “Hoje, o que foi divulgado pelo Banco Central é o resultado fiscal das empresas, que pensa só as receitas do ano e as despesas do ano.”

“Como eu já expliquei várias vezes, muitas despesas que são feitas pelas estatais são com dinheiro que estava em caixa e, portanto, ele acaba gerando resultado deficitário ainda que as empresas tenham lucro”, disse a ministra.

Na semana passada, Lula cobrou do presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, uma explicação dos motivos que levaram ao rombo bilionário da estatal. O executivo afirmou que a cobrança da “taxa das blusinhas” derrubou o faturamento, além de precatórios das gestões passadas.

Fonte: revistaoeste

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