Christinny dos Santos
Única News
O menor de 17 anos que foi apreendido por invadir e furtar mais de R$ 30 milhões em dinheiro e objetos de valor em seis estados brasileiros, foi quem invadiu os dois apartamentos na Praça Popular, em Cuiabá, em maio deste ano. A invasão foi gravada pela câmera de segurança da portaria do edifício.
De São Paulo, o menor cometeu crimes em seu estado natal e também no Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás e, recentemente, em Mato Grosso. No estado mato-grossense, assim como nos outros, o infrator utilizava roupas e acessórios de grife e se passava por vizinho ou parente de moradores para acessar os condomínios.
A invasão no Mato Grosso aconteceu em 17 de maio, em um prédio de luxo localizado na Avenida Oito de Abril. O menor chegou ao local bem-vestido e com tranquilidade acena para o porteiro, ele se identificou como sobrinho de uma moradora e disse que precisava ir ao apartamento da tia. O porteiro permitiu a entrada.
Momento depois, o infrator retornou momentos depois com uma sacola nas mãos pedindo a liberação de saída. O porteiro estranhou e questionou o que teria na sacola. Pego de surpresa, o menor jogou as sacolas por cima do muro do condomínio, pulou um alambrado de vidro, recuperou os objetos furtados e fugiu.
Posteriormente, em vistoria no condomínio e constatado que dois apartamentos tiveram as portas arrombadas e que joias e objetos de valores haviam sido furtados.
Furtos pelo país
Ao invadir apartamentos em outros estados, o menor disfarçava-se até mesmo com perucas ou símbolos religiosos. Em várias ocasiões, esperava um morador abrir o portão e entrava em seguida, fingindo ser um vizinho. Ele demonstrava conhecer detalhes dos condomínios e agia de forma organizada. Sabia onde procurar os objetos de valor e, segundo testemunhas, era seletivo: levava joias, dinheiro vivo e relógios de grife, deixando para trás itens eletrônicos e objetos maiores.
A polícia aponta que o jovem comete crimes desde os 13 anos. Aos 14, foi apreendido após arrombar o cofre de um apartamento da médica Ludhmila Hajjar e furtar joias e relógios avaliados em R$ 3 milhões. Depois, foi detido em um jantar com amigos no Guarujá. Cumpriu um ano e nove meses na Fundação Casa e voltou a agir após ser solto.
Apreendido em 17 de junho, o menor morava sozinho em um apartamento de alto padrão e usava um carro de luxo durante os crimes. Segundo a polícia, parte do dinheiro era repassada a interceptadores que ajudavam no escoamento dos itens roubados.
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Fonte: unicanews