“Nós temos que ter cuidado com o aumento do custo da máquina pública desse país. Ninguém tem dúvida, quem entende um pouquinho de contas públicas sabe que o governo federal brasileiro está caminhando para uma quebradeira. Já anunciado que, em 2027, o governo brasileiro vai entrar em colapso, ou seja, ele arrecada um valor e gasta mais do que arrecada. Isso vai quebrar o nosso país”, alertou o chefe do Executivo estadual.
A aprovação da medida, que já teve o aval da Câmara, deve passar pelo crivo dos senadores em sessão desta quarta-feira (25). Com a aprovação, Mato Grosso teria direito a mais duas cadeiras nas eleições de 2026. Ou seja, o Estado contaria com a representação de 10 deputados formando a bancada mato-grossense.
A reação da Câmara veio após determinação do Supremo Tribunal Federal (STF) que, em 2023, alertou a Casa sobre a necessidade de atualizar a distribuição de vagas por estado, de forma que sejam proporcionais à população de cada um. Essa atualização não é feita desde 1994, quando foi considerado o Censo de 1985. O prazo concedido pelo STF acaba em 30 de junho, por isso o Congresso tenta acelerar a análise.
Conforme levantamento do Departamento Sindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) divulgado pelo G1, a adição dos novos 18 deputados custará mais R$ 39,1 milhões aos cofres públicos, levando em consideração que cada parlamentar custa em média R$ 230 mil anuais.
O governador Mauro Mendes completou: “nós não podemos, seja no Legislativo, no Executivo, tomar decisões que aumentem a despesa pública. Essa despesa vai cair nos ombros do cidadão. Eu sou contra aumentar qualquer despesa que não seja para melhorar a qualidade de vida do cidadão. E aumentar o número de deputados ou federais não significa necessariamente melhorar a qualidade de vida do cidadão”, finalizou.
Fonte: leiagora