O deputado federal José Medeiros (PL) manifestou nesta semana a convicção de que Wellington Fagundes (PL) e Otaviano Pivetta (Republicanos) disputarão a eleição para governador de Mato Grosso em 2026. As declarações foram feitas durante participação no , em resposta a questionamentos sobre o cenário político estadual e a possibilidade de uma nova composição entre os grupos do senador Wellington Fagundes e do atual governador Mauro Mendes (União Brasil), que apoia Pivetta.
Segundo Medeiros, “se nenhum dos dois recuar, fica difícil” uma composição conjunta para o pleito. Ele ressaltou que, apesar da possibilidade de diálogo, o atual momento político indica uma divisão entre as candidaturas. “Nós tínhamos um primeiro cenário que as pessoas desenhavam: Pivetta, governador, Janaina Riva (MDB), vice, eu e Mauro. E aí depois eu vi que meio que eles deram uma rompida aí e tal. Meio que deram uma rompida. Um rompimento total”, afirmou o deputado.
Medeiros destacou que ambos, Pivetta e Wellington, estão em pré-campanha ativa e que não demonstram intenção de desistir. “Nesse momento, se eu tivesse que chutar, eu diria que está caminhando para cada um ter o seu projeto”, avaliou.
Sobre a possibilidade de Wellington Fagundes aguardar mais quatro anos para concorrer, Medeiros argumentou que o senador tem avaliado que este é um momento oportuno, sem riscos eleitorais. Segundo o deputado, Wellington tem se posicionado alinhado às pautas exigidas pelo eleitorado bolsonarista, especialmente em relação às votações no Senado, o que, segundo Medeiros, melhora sua aceitação junto a esse público.
“Eu creio que, quando chegar na campanha, o Wellington mantendo isso aí, ele se posicionando acerca de abusos de eventuais outros poderes, ele se posicionando a respeito de pautas caras para o Estado de Mato Grosso, eu não vejo que haja uma resistência muito forte”, afirmou.
Medeiros ressaltou ainda que Wellington tem adotado postura mais crítica recentemente, citando como exemplo a assinatura da CPI do INSS. “Ele foi lá, anotou a caneta e está disposto a ter feito falas. E, para isso, você tem que se expor”, comentou.
O deputado também observou que o eleitorado bolsonarista cobra ações concretas e não apenas afinidades pessoais. Ele citou que, embora o governador Mauro Mendes tenha criticado Jair Bolsonaro em algumas ocasiões, não há rejeição do público ao seu nome. “Agora, é um público que também cobra muito. Por exemplo, amanhã ou depois, se o senador Wellington aparecer abraçado com Lula, aí dana tudo”, concluiu Medeiros.
Fonte: Olhar Direto