Política

Max Russi revela falhas de empresas no BRT, contribuindo para atraso das obras

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O deputado Max Russi (PSB), presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), responsabilizou “empresas sem responsabilidade” pela lenta lentidão das obras do BRT em Cuiabá. Segundo ele, essas empresas assumem os projetos, mas não “dão conta” de executá-los.

Em Cuiabá, as obras do BRT estão em andamento após impasses com o Consórcio Construtor BRT. Este consórcio é responsável pelos trechos da Avenida do CPA que estavam em aberto, incluindo 1,5 km entre o CREA e a Defensoria Pública, e 3 km entre o Viaduto da Sefaz e o Hospital do Câncer, segundo o acordo extrajudicial.
Na última semana, a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra) prorrogou em 54 dias o prazo de vigência do acordo extrajudicial firmado com o Consórcio Construtor BRT. A decisão foi tomada com base em justificativas técnicas devidamente documentadas, que afetaram diretamente o andamento da obra. O novo prazo para a conclusão dos trechos em execução passa a ser 2 de outubro de 2025.
Sem citar o nome de Emanuel Pinheiro (PSD), o presidente disse que “infelizmente” a obra ficou parada por conta do ex-prefeito e de “empresas sem responsabilidade que assumem compromissos e não dão conta de fazer”. 
Nesse sentido, ele cobrou que o estado seja mais rigoroso nas punições pelos atrasos nas execuções das obras.  
“Nós temos bons empresários e boas empresas que executam rápido. Agora nós temos umas que infelizmente deixam muito a desejar e o Estado precisa ser mais rigoroso nas multas, nas execuções dos contratos para que realmente essas empresas saiam do mercado e não venham pegar a obra do Estado”, disse em entrevista na última semana. 
Até o momento, em torno de 80% do que estava previsto no acordo foi concluído. Toda a parte de pavimento rígido, que são as pistas de concreto por onde os veículos do BRT passarão, foi feita. Já a restauração do asfalto e drenagem nas pistas tem previsão de conclusão em agosto. 
Para o mês de setembro estão programadas as etapas finais, que incluem a conclusão da pista do parque linear, ciclovia, requalificação de calçadas, paisagismo e sinalização viária horizontal.
Importante lembrar que o trecho entre o viaduto da Sefaz e a Defensoria Pública não faz parte do acordo com o Consórcio BRT. O local, incluindo a Praça Ulisses Guimarães, está com obras sendo realizadas pelo Consórcio Integra BRT, que venceu a primeira licitação para finalização das obras em Cuiabá e Várzea Grande.

 

 

Fonte: Olhar Direto

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