Segundo ele, é hora de o governo aplicar multas e adotar providências contra o consórcio responsável, a fim de garantir a conclusão do projeto.
“Tem que multar, tem que tomar providência, porque se não fizer isso, a população vai achar que a gente é omisso, que está deixando de fazer a nossa parte. Eu, enquanto deputado, não posso me ausentar disso. Já cobrei pela imprensa e pessoalmente ao governador”, afirmou.
Em março, o governo firmou um acordo com o Consórcio BRT estabelecendo prazo de 150 dias para finalizar os trechos remanescentes do projeto – entre a entrada do bairro Morada da Serra até próximo ao Conselho Regional de Agronomia (CREA). O valor acertado foi de R$ 13 milhões, com previsão de término em agosto. No entanto, o cronograma não foi cumprido.
Max ressaltou que o governador demonstrou preocupação e chegou a acionar o secretário responsável, mas ponderou que a morosidade já gera reflexos negativos na rotina da população.
“O desgaste maior é da população. Quem sai de casa uma hora mais cedo e chega uma hora mais tarde sabe o tamanho do transtorno. O trânsito impacta a vida de todo mundo e precisamos avançar”, disse.
Ele também comparou o ritmo lento das obras do BRT com o andamento de outros projetos estruturais no estado.
“Estamos avançando bem na duplicação da BR-163, é muito bom. Estamos avançando bem no Parque Novo Mato Grosso, também é bom. Mas precisamos concluir o BRT e o Portão do Inferno, em Chapada dos Guimarães. São obras significativas e que o governo precisa avançar”, destacou.
Para Max, empresas sem capacidade técnica para cumprir contratos dentro dos prazos devem ser afastadas.
“Se as empresas não dão conta de fazer, que elas saiam e que outras, melhores, assumam essa obra para concluir o mais rápido possível. Mato Grosso tem boas empresas, mas também aquelas que não dão conta de fazer sua obrigação”, completou.
Fonte: Olhar Direto