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Política

Max analisa aumento de críticas ao governo de Janaina antes das eleições: natural ou preocupante?

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O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), deputado Max Russi (PSB), afirmou nesta quarta-feira (14) que é natural o aumento das críticas ao governo estadual por parte de parlamentares com a proximidade do fim do mandato do governador Mauro Mendes (União Brasil). Segundo Russi, esse comportamento costuma se intensificar em anos que antecedem o período eleitoral, como parte da construção de visibilidade política e de projetos futuros.

A declaração foi feita ao ser questionado sobre a postura da deputada Janaina Riva (MDB), que tem adotado tom mais crítico em relação ao Executivo estadual. “Ela está defendendo um papel de oposição que é legítimo, é válido. Dentro da democracia, é importante a oposição, que se faz através da cobrança, da crítica. Esse é um papel legítimo”, afirmou o presidente da Casa.
Russi ressaltou que o comportamento da parlamentar e de outros membros do Legislativo deve ser compreendido dentro do contexto político. “É natural. Se aproxima o processo eleitoral. A eleição do próximo ano já está sendo antecipada para agora. O debate já está acalorado, e isso é ruim para o desenvolvimento do Estado, mas faz parte. Cada um se posiciona da forma que entender melhor para construir sua trajetória política e eleitoral”, disse.
A deputada Janaina apresentou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que determina ao governo de Mato Grosso o pagamento de, no mínimo, 50% das emendas parlamentares impositivas destinadas à saúde pública até o fim do primeiro semestre de cada ano. A medida, segundo ela, busca assegurar a execução dos recursos dentro de prazos razoáveis, especialmente em áreas essenciais como a saúde.
Janaina afirmou que o atraso na liberação das emendas impacta diretamente o atendimento à população. Segundo dados apresentados pela deputada, até o final de abril apenas 5% das emendas haviam sido pagas. No mesmo período de 2023, ano eleitoral, o percentual era de 21%. A parlamentar também relatou que, em uma semana, quatro pessoas que acionaram seu gabinete em busca de vaga em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) morreram antes de conseguir atendimento.
A deputada destinou 90% de suas emendas deste ano à saúde pública e afirmou que a proposta é uma reação ao que considera condicionamento político na execução orçamentária por parte do governo estadual. A gestão nega irregularidades e afirma que os repasses seguem critérios técnicos e disponibilidade financeira.
Max Russi destacou que a crítica, assim como a defesa do governo, são partes legítimas da atuação parlamentar. “A tribuna tem que ser usada da forma que o deputado entender como melhor para representar as pessoas que o elegeram, tanto na situação quanto na oposição. Temos que respeitar esse trabalho”, concluiu.

 

Fonte: Olhar Direto

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