MATO GROSSO

Mauro Mendes fala sobre pena de morte a PMs e relação entre respeito e medo

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O governador Mauro Mendes (União) defendeu que o combate ao crime no Brasil não passa por aumentar o efetivo das forças de segurança, mas por fazer com que “o bandido volte a ter medo do Estado”. Em discurso para centenas de policiais militares, durante cerimônia de entrega de armamentos de tecnologia israelense, afirmou que o respeito à autoridade nasce do medo. Citou inclusive a pena de morte no Japão como exemplo.

“Eu ouço todos os dias: governador, contrata mais policiais. Será que esse é o caminho certo? Eu tenho absoluta convicção de que não. A pessoa precisa ter medo da mão do Estado, precisa ter medo das consequências. Respeito é um produto do medo. Se você tem medo, você evolui para o respeito. No Brasil, bandido perdeu medo e respeito faz décadas”, disse Mauro nesta terça-feira (22), no Palácio Paiaguás.
O evento marcou a entrega de cinco metralhadoras Negev, 160 fuzis Arad e outros equipamentos para a Polícia Militar de Mato Grosso. Ao lado de comandantes, secretários e deputados, o governador reforçou que o problema da segurança pública não é a quantidade de policiais, mas a ausência de leis duras e punições severas.
Mauro criticou o que chamou de “sensação de impunidade” e relatou um caso em que três suspeitos, presos por roubo em obras do Parque Novo Mato Grosso, foram liberados na audiência de custódia antes mesmo do policial concluir o depoimento. “Isso não é lenda”, frisou.

Como comparação, Mauro citou o Japão. Segundo ele, a população respeita o Estado porque o país adota penas como prisão perpétua e pena de morte. Embora o Brasil proíba ambas pela Constituição Federal, o governador, que é pré-candidato ao Senado, já indicou que o endurecimento penal será uma de suas principais bandeiras.
“O Japão tem 125 milhões de pessoas. Sabe quantos assassinatos tiveram em um ano? 970. E aqui no Brasil, só no final de semana, são mais de 200. Óbvio, o Japão tem pena de morte, tem prisão perpétua, e aí o cidadão respeita o Estado”, argumentou.

 

Fonte: Olhar Direto

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