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Mauro Mendes descarta compra da Santa Casa: imóvel vai a leilão

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O governador Mauro Mendes (União) confirmou que o Estado não irá adquirir o prédio da Santa Casa de Misericórdia, em Cuiabá. A unidade deve ter os serviços descontinuados nos próximos meses, com a inauguração do Hospital Central. A decisão ocorre enquanto o imóvel, avaliado em R$ 78 milhões, segue para leilão por determinação do Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso (TRT-MT), devido a dívidas trabalhistas da antiga administração filantrópica.

A possibilidade de compra da unidade vinha sendo defendida por parlamentares e pelo prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), que sugeriram que o governo do Estado adquirisse o prédio e o repassasse ao município. A proposta, no entanto, não teve retorno oficial do Executivo estadual. 

A indefinição gerou preocupação entre profissionais da saúde e pacientes, especialmente aqueles em tratamento oncológico. A Santa Casa é uma das referências no atendimento a esse público, e a dúvida sobre a continuidade dos serviços acendeu o alerta de desassistência. O governador, por sua vez, rebateu as críticas, destacando os investimentos feitos na rede pública.

“Só que eles [deputados] se esqueceram que o governo de Mato Grosso assumiu o Hospital do Câncer e ampliamos gigantemente todos os serviços que sendo fornecidos naquela unidade. Além disso, essa semana, também nós vamos assumir o Hospital Geral. Então, o controle do Hospital do Câncer, o Hospital Geral, ele passa tudo para o governo do estado de Mato Grosso”, pontuou Mauro.

Também ainda não há definição sobre o destino dos equipamentos da Santa Casa. Questionado sobre a possibilidade de doação ao município de Cuiabá, o governador afirmou que a proposta está sendo avaliada. “O governo não tem problema em doar isso. Tem que ter uma boa solução que atenda ao interesse público. Toda boa solução que atenda ao interesse público, o governo vai ser passivo”, declarou Mauro.

Avaliado em cerca de R$ 78 milhões, o complexo hospitalar será leiloado para viabilizar o pagamento de 860 ações trabalhistas. A dívida, que inicialmente ultrapassava R$ 50 milhões, está sendo processada por meio da Coordenadoria de Apoio à Efetividade da Execução (Caex), do TRT-MT. Até o momento, 384 processos foram quitados com aproximadamente R$ 7,3 milhões pagos. Outros 476 seguem pendentes, somando cerca de R$ 43,7 milhões.

Fonte: leiagora

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