CENÁRIO POLÍTICO

Mauro Mendes denuncia: sequestradores e ladrões anistiados pela esquerda – assista ao vídeo!

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O governador Mauro Mendes (União) se manifestou em defesa da anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro e fez uma comparação com os perdões concedidos a lideranças da esquerda no período da ditadura militar.

A declaração foi dada em resposta aos protestos realizados no domingo (21) em várias cidades do país contra o PL da Anistia e a PEC da Blindagem, também chamada de PEC das Prerrogativas ou do Mandato.

“Hipocrisia da esquerda, porque teve muita gente da esquerda que recebeu anistia neste país: torturadores, sequestradores, ladrões de banco que foram anistiados. Muita gente cometeu crimes terríveis pertencentes à esquerda e foi anistiada. Então, larga de ser hipócrita”, afirmou ao comentar sobre o PL da Anistia.

O projeto visa dar anistia aos condenados pelo STF por golpe de estado, referente aos atos de 8 de janeiro, dentre eles, o ex-presidente Jair Bolsonaro. No entanto, o texto final ainda não está definido. A Câmara Federal aprovou o requerimento de urgência referente à proposta de Marcelo Crivella (Republicanos), que já estava pronto, mas deve sofrer alteranções. 

A princípio o texto inicial diz: “Ficam anistiados todos os que participaram de manifestações com motivação política e/ou eleitoral, ou as apoiaram, por quaisquer meios, inclusive contribuições, doações, apoio logístico ou prestação de serviços e publicações em mídias sociais e plataformas, entre o dia 30 de outubro de 2022 e o dia de entrada em vigor desta lei”. 

Mendes reconheceu que as pessoas que invadiram o prédio do Congresso no dia 8 de janeiro de 2023 erraram, mas não estariam roubando ou matando, por isso defendeu um tratamento diferenciado aos condenados. 

“Não vi nenhuma daquelas velhinhas, daquelas pessoas, roubando, matando como aconteceu aí e foram anistiados. Aquelas pessoas que protestaram erraram? Claro que erraram! É errado invadir patrimônio público, mas eu já disse e repito: eu já vi várias vezes o MST fazer isso no país e não vi o MST ser condenado a 14, 17 anos de prisão. Invadiram prédio público, inclusive o próprio Congresso Nacional. Então, eu entendo que é preciso dar um tratamento diferenciado para aquelas pessoas”, defendeu. 

Atualmente, o que se tem discutido na Câmara é que o projeto final visa reduzir as penas e não perdoar os condenados. E isso incluiria o ex-presidente Jair Bolsonaro, condenado pelo STF a mais de 27 anos de prisão por tentativa de golpe.

Sobre uma possível dosimetria às penas dos condenados pelos atos de 8 de janeiro, Mauro Mendes declarou: “O que importa é que aquelas pessoas não cometeram crimes tão graves como cometeram tempos atrás no nosso país e foram anistiadas. O nome que vai se dar a isso é indiferente”, finalizou. 

 

Fonte: leiagora

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