“Eu acho que o prefeito Abilio está correto. Não tem que estar inventando essas modinhas. Tem que respeitar a individualidade e a singularidade de todas as pessoas, e eu respeito muito”, comentou.
“Mas não dá para ficar forçando a barra também nessa direção. Uma coisa é você respeitar e tratar com igualdade e isonomia. Outra é ficar criando coisas e fazendo apologia a esse tipo de comportamento”, complementou.
Questionado se apoiaria a interrupção feita por Abilio à palestrante, o governador afirmou que não acompanhou o caso em detalhes e, por isso, não opina sobre a ação em si.
“Eu só vi a polêmica pela internet. Para ser sincero, às vezes me falta tempo. Eu gostaria de ter mais tempo para ver tudo. Fiquei sabendo mesmo passando, o que aconteceu ali. Então, não posso dizer que faria a mesma coisa, porque não vi exatamente como aconteceu”, falou.
O episódio ganhou repercussão após Abilio interromper a fala da professora aposentada da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Maria Inês da Silva Barbosa, que usava linguagem neutra em sua saudação. O Ministério Público Federal (MPF) classificou a conduta como um “ataque à democracia” e afirmou que o ato feriu princípios constitucionais do Sistema Único de Saúde.
Fonte: Olhar Direto