A fala ocorre no momento em que o Senado se prepara para votar o Projeto de Lei 2.234/2022, que regulamenta a exploração de jogos no Brasil, incluindo cassinos em resorts, bingos, jogo do bicho e apostas em corridas de cavalos. O texto já foi aprovado na Câmara e, se avançar, representará uma das maiores mudanças no setor desde a proibição dos jogos em 1946. Mauro afirmou desconhecer os detalhes do projeto, mas defendeu a proposta em linhas gerais.
“Praticamente todos os países desenvolvidos têm cassinos, jogos oficiais regulamentados, gerando emprego, gerando entretenimento e com regras claras. Não pode ficar como hoje, tem jogos eletrônicos que não paga nada ou quase nada, jogo do bicho acontecendo no Brasil inteiro e não paga nada. Isso é hipocrisia. É melhor regulamentar, botar no papel, acabar com as ilegalidades e colocar tudo dentro de uma margem legal”.
Mato Grosso já foi alvo de prospecções privadas para instalação de cassinos, principalmente na região do Lago do Manso e no Pantanal. Apesar de nunca ter saído do papel por conta das limitações, a discussão reacende com a possibilidade de um marco legal nacional.
O estado também tem histórico marcado pela influência do jogo do bicho, que chegou a ser controlado por uma organização criminosa liderada por João Arcanjo Ribeiro, que ficou nacionalmente conhecido como “Comendador” após reportagem do Fantástico, que dominou o setor durante décadas e foi alvo da operação Arca de Noé, no início dos anos 2000.
Fonte: Olhar Direto