Política

Mauro garante continuidade de programa para reeducandos após fuga na PCE: o que muda?

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O governador Mauro Mendes (União) voltou a comentar a fuga de dois presos da Penitenciária Centrla do Estado e adotou um tom mais cauteloso. Em novo posicionamento, nesta quarta-feira (16), Mauro disse que o episódio está sendo investigado e que ainda não é possível afirmar se houve falha no sistema prisional. Ele também reforçou que não abrirá mão da política de trabalho extramuros para reeducandos, prática que vem sendo aplicada em várias unidades prisionais de Mato Grosso.

“Todos que fugiram são pessoas que estão trabalhando extramuro, não houve fuga de quem está em regime fechado. As pessoas são submetidas a este regime de trabalho e ele é importante. A maioria não foge. Existe uma técnica que está sendo aplicada, bastante eficiente, de identificar perfil, período de cumprimento de pena para progredir para esse regime. Mas infelizmente acontece este tipo de crime”, afirmou.

Segundo o governador, a continuidade da estratégia de ressocialização com trabalho externo será mantida. “Vamos continuar com a estratégia de permitir que reeducandos que queiram trabalhar possam trabalhar, e trabalhar extramuro. O Parque Novo Mato Grosso tem quase 40 homens trabalhando, como existe em várias unidades de Mato Grosso. Não vamos abortar esta estratégia porque alguns se aproveitam dela”, completou.

Inicialmente, 

Mauro chegou a afirmar que “alguém falhou” na fuga, mas agora amenizou a declaração e declarou que é preciso aguardar o resultado da apuração. Ele disse ainda que ao tomar conhecimento que a fuga ocorreu extramuro ficou “mais tranquilo”.

“Sempre que tem uma falha temos o dever de investigar, e isto está acontecendo. Podemos chegar à conclusão que não foi uma falha sistêmica, que não foi uma falha, foi um erro comportamental de alguns indivíduos. E que não pode comprometer todo sistema por causa do erro de uma ou duas pessoas”. 

O governador afirmou ainda que os internos que fugiram estavam em unidades de trabalho e que o ambiente, por vezes, facilita tentativas de fuga, como no caso do Parque Novo Mato Grosso. “Se for lá no parque, ele pode sair correndo no mato, existe um ambiente propício. Mas a grande maioria se comporta adequadamente, e parte do princípio que a ressocialização tem que ter a inclusão para retornar ao trabalho”. 

A fuga ocorreu no dia 5 de julho e envolveu os reeducandos Henrique Darlan de Oliveira Mello, de 23 anos, e Christopher Allef de Oliveira Santana, de 24 anos. Ambos estavam em regime de trabalho e escaparam da ala dos trabalhadores da PCE. A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública instaurou procedimento para apurar as circunstâncias do caso. Até o momento, nenhum deles foi localizado. 

 

Fonte: leiagora

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