“A conversa de bastidor é que ele vai mudar de partido e não se dispôs a fazer o rodízio, o que é muito ruim. Ele nunca conversou comigo, mas já ouvi de pessoas essa informação, não sei se procede, que talvez ele esteja buscando outra agremiação”, declarou o governador.
Aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, Coronel Assis é apontado por dirigentes do União Brasil como um dos nomes cotados para migrar ao PL, partido que reúne as principais lideranças bolsonaristas em Mato Grosso. Embora ainda não tenha confirmado a troca de legenda, o governador deu sinais de que já não conta com o parlamentar nos planos da sigla para a próxima eleição.
Dentro do União, Assis gerou desconforto ao não cumprir o acordo firmado em 2022 entre os integrantes da chapa que disputaram a Câmara Federal. Na ocasião, os candidatos se comprometeram a abrir espaço, durante o mandato, para os suplentes, em pelo menos dois períodos, como forma de reconhecer que ninguém seria eleito sem o conjunto de votos da legenda.
O deputado Fabio Garcia, por exemplo, cumpriu o combinado ao se licenciar do mandato em 2023, quando assumiu a Secretaria-Chefe da Casa Civil, o que permitiu a posse da primeira-suplente, Gisela Simona. Assis, por outro lado, recusou a possibilidade de se afastar – teria alegado que só deixaria o cargo se fosse chamado para assumir uma secretaria de Estado.
Fonte: Olhar Direto