Ele destacou que qualquer mudança será anunciada somente quando os estudos técnicos forem concluídos e que a gestão não cometerá erros do passado, como o ocorrido com o VLT.
“Há dois anos que o governo está analisando isso, […] trabalha de forma diferente, silenciosa, técnica, para ter algo consistente e aí apresentar para a sociedade. Qualquer palpite, qualquer contribuição, qualquer sugestão, a gente ouve, ela é natural, ela é sempre bem-vinda, mas o governo de Mato Grosso não antecipa aquilo que está ainda na área técnica sendo estudado. Quando nós tivermos uma conclusão desse estudo, de qual será a solução, nós vamos ir a público, apresentar, justificar, fundamentar e implementar”, afirmou.
Segundo o governador, o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) e o secretário de Fazenda, Rogério Gallo, já visitaram sistemas semelhantes, como em Curitiba, e mantêm conversas com diversas empresas.
“Essas conversas já têm longos anos, há longos meses já, já visitaram em Curitiba um modal semelhante a esse, então existem tratativas, está sendo feito pelo governo, mas eu volto a dizer, o governo de Mato Grosso não fica antecipando coisas que ainda estão na área de estudo”, reforçou.
Questionado se o ART, ou DRT, modal defendido pelo prefeito Abilio Brunini (PL) durante agenda na China, já vinha sendo estudado, Mauro disse que o modelo já está na lista de possiveis alternativas estudadas.
“Senhores, nós estamos estudando isso há dois anos. Se nem nós ainda concluímos tecnicamente qual é a melhor alternativa, o dia que nós concluirmos qual é a melhor alternativa, a gente apresenta esse estudo e disponibiliza ele para a sociedade, para os órgãos de controle, para todo mundo”, comentou.
“Não vamos cometer o mesmo erro, não vamos cometer o mesmo erro que cometeram com o VLT. Comprou-se primeiro os móveis, depois foi construir a casa. Foi assim que aconteceu lá atrás. Nós vamos continuar as obras e, óbvio, aquilo que nós estamos estudando […] está em consonância com o tipo de infraestrutura que está sendo construída. Qualquer alternativa que nós venhamos a implementar ou que esteja sendo estudada nesse momento, elas estão alinhadas tecnicamente com o tipo de obra de engenharia que está sendo feita”, acrescentou.
Ele também descartou a possibilidade de coexistência entre dois modais, ressaltando que uma nova alternativa vai ocupar o mesmo espaço que hoje esta sendo construido o BRT.
“Gente, é um só, é um só. Não existe dois modal, não tem como fazer isso tecnicamente. Agora, são alternativas de tecnologias que existiam, algumas não existiam há alguns anos atrás, algumas são novas, e aí tem lá uma matriz de prós e contras para todas elas, e isso está sendo minuciosamente estudado”, afirmou.
As declarações do governador ocorrem após o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, anunciar durante agenda oficial na China que pretende sugerir ao governo estadual a adoção do DRT (Digital Rail Transit) como novo modal para a capital. O prefeito afirmou que a tecnologia, utilizada em cidades chinesas, seria moderna, eficiente e compatível com Cuiabá.
Fonte: Olhar Direto
