“É um instrumento já conhecido da política brasileira, entretanto um mecanismo que ele ainda não foi aplicado, que é uma federação de dois grandes partidos, que é comum, já aconteceu na história, partidos pequenos fazerem federação com partidos médios ou grandes, ou reunir alguns partidos pequenos”, pontuou.
Segundo ele, trata-se de grandes partidos com grande presença em todos os estados brasileiros, com governadores, com deputados federais, senadores, líderes nacionais importantes, de destaque na política brasileira.
Contudo, o governador preferiu manter cautela a respeito da concretização do acordo. “Então é algo que, embora esteja num estágio avançado, mas aquela velha história, ‘prego batido, ponta virada, só depois do contrato assinado, é homologado nas convenções nacionais’. Os líderes estão caminhando nessa direção, mas deverá haver, e necessariamente haverá, algum nível de mudança nesse cenário, porque isso passa pela aprovação de dados nacionais de todos os partidos, do Congresso Nacional dos Partidos”.
A Executiva Nacional do Progressistas aprovou, por unanimidade, na última terça-feira (19), a continuidade das tratativas com objetivo de formação de uma federação partidária com o União Brasil. Agora, resta a aprovação da cúpula do União Brasil.
O modelo de federação partidária foi criado em 2021 e permite que duas ou mais siglas que atuem como uma só pelo período mínimo de 4 anos, equivalente a duas eleições. Durante esse período as legendas devem caminhar de forma unificada nas disputas eleitorais, definindo conjuntamente candidaturas que representem a aliança.
Fonte: Olhar Direto