Ao ser questionado sobre as manifestações dessas instituições, Mendes reagiu com dureza. “Entidade, ONG não cuida de nada. Criticar é um direito que todo mundo tem, mas essa conversinha de ONG que é financiada por gringo, que não faz absolutamente nada a não ser criticar, eu não levo em consideração. Levo em consideração a vontade das pessoas”, afirmou o governador.
A fala ocorreu durante entrevista coletiva em Cuiabá, quando ele também voltou a comentar o episódio ocorrido no Rio, classificando-o como uma situação “atípica”, mas ressaltando que o Estado não pode recuar diante das facções criminosas.
“Se aquelas pessoas resolveram enfrentar as forças policiais, as forças policiais no Brasil inteiro estão bem preparadas. Só lamento. Aqui em Mato Grosso, as grandes operações têm ocorrido tranquilamente, sem confronto. Mas se tiver, vai se ferrar, porque a polícia está preparada”, disse.
Mendes reforçou ainda que, embora lamente as mortes, considera necessário um enfrentamento mais firme às facções que atuam em todo o país. “Aquelas pessoas não precisavam morrer, mas também não precisava as facções matarem quase 100 pessoas por dia. Tem que colocar freio nas facções. O Estado tem que mostrar sua mão forte, não é matando, mas também não é deixando os bandidos matarem como acontece”, completou.
As declarações de Mendes ocorrem em meio a uma onda de críticas de organizações de direitos humanos, que classificaram a operação no Rio de Janeiro como uma das mais letais da história recente e pediram investigação sobre eventuais excessos policiais.
— Leiagora Portal de Notícias (@leiagorabr) October 30, 2025
Fonte: leiagora






