Segundo ele, a realidade dos vencimentos em Mato Grosso é mais favorável que a de grande parte do país, superando, inclusive, os rendimentos de trabalhadores da iniciativa privada.
O estudo do Dieese, elaborado em parceria com a Federação Sindical dos Servidores Públicos de Mato Grosso (FESSP-MT), indica que, entre 2017 e 2025, a inflação acumulada foi superior a 57%, enquanto os reajustes concedidos pelo Estado somaram pouco mais de 32%. Para o órgão, há margem fiscal para correção dos salários sem risco de ultrapassar os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal.
Mauro, porém, minimizou os números, afirmando que a gestão tem adotado medidas de valorização que vão além do reajuste direto.
“O governo do Estado de Mato Grosso tem feito uma política muito melhor do que a maioria dos estados brasileiros. Se você olhar a média salarial de Mato Grosso, ela é maior do que a grande maioria de todos os estados brasileiros e maior do que quem trabalha na iniciativa privada”, disse.
Ele lembrou que, em momentos específicos, como durante a pandemia, restrições legais impediram o repasse de correções, mas que a administração tem criado alternativas para recompensar o desempenho dos servidores.
“Se aquilo que não foi dado em algum momento foi por realidades momentâneas, que não podia dar, ou por proibições, como foi na época da pandemia, hoje nós estamos criando outras formas de valorizar o servidor. Na educação, por exemplo, qual o estado brasileiro que um professor pode ganhar um 14º, 15º salário? Na Sema já foi implantado, este mês estamos implantando na segurança, e outras secretarias estão trabalhando remuneração por resultado. O servidor entrega mais e tem a oportunidade de ganhar mais. Esse é o jogo do ganha-ganha e é nessa linha que o governo quer trabalhar”, pontuou.
Fonte: Olhar Direto