“Eu acho que tudo é possível. Hoje em dia não existe mais aqueles velhos dogmas. Os dogmas e aquele livro que foi escrito durante muitos anos na política brasileira, ele já foi rasgado muitas vezes. Então tudo é possível. A conexão direta com o cidadão e com a sociedade é o que é o mais importante. (…) O Jayme tem sua história, tem sua trajetória e se ele quiser ser candidato, ele seguramente vai ter espaço para ser candidato e o arranjo político para isso vai ser construído lá em 2026”, afirmou Mendes.
Em entrevista ao na semana passada, Garcia classificou como “natural” a candidatura do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) para suceder Mauro no governo estadual, destacando sua experiência em cargos públicos. Segundo ele, a decisão do governador de apoiar Pivetta não inviabiliza negociações internas do União Brasil para acomodar outros interesses.
“Não vejo necessidade de o União Brasil ter candidato ao governo. Podemos apoiar outro partido no nosso arco de aliança”, disse Garcia, ao ressaltar que a sigla já apoiou candidaturas de legendas parceiras em 2018 e 2022.
O secretário defendeu ainda que Jayme tem uma candidatura “natural” à reeleição, mas destacou que a decisão cabe ao próprio senador e ao partido. “Na minha percepção, o Jayme tem vaga garantida para disputar a reeleição. Eu defendo que o União Brasil apresente dois candidatos ao Senado: Mauro e Jayme”, afirmou.
Pelo arranjo em discussão, Mauro Mendes deixaria o governo até abril de 2026 para concorrer ao Senado, abrindo caminho para que Pivetta assuma o comando do Estado e dispute a reeleição no cargo.
Fonte: Olhar Direto