Cenário Político

Mauro comenta a incerteza sobre a possível dissolução do casamento entre União e PP no Brasil

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O presidente do União em Mato Grosso, governador Mauro Mendes, afirmou que não recebeu nenhuma informação oficial sobre a possibilidade de dissolução da federação partidária entre União Brasil e Progressistas (PP), conhecida como União Progressistas.

Na semana passada, o deputado estadual Júlio Campos (União), que sugeriu que a parceria poderia “entrar água” devido a divergências regionais, especialmente em estados do Nordeste onde PP e PT têm alinhamentos locais.
Questionado sobre o tema, Mauro disse ter apenas ouvido comentários informais e ressaltou que não há qualquer orientação ou sinalização da cúpula nacional.
“Eu ouvi alguns rumores, mas eu não ouvi do nosso presidente, presidente Ciro, que eu converso de vez em quando, nada nessa direção. Portanto, para mim continua tudo como vinha sendo”, afirmou.
“No Brasil até o passado é incerto, quem dirá o presente e o futuro?”, acrescentou.
Para ele, essa máxima se aplica “muito à política brasileira”, motivo pelo qual evita fazer previsões.
“Eu não posso assegurar nada daquilo que ainda pode acontecer. Tudo é possível no Brasil”, ressaltou.
O debate sobre o futuro da federação surge após dirigentes nacionais defenderem que a união entre PP e União Brasil criaria uma das forças partidárias mais influentes do país.
Em agosto, durante visita a Mato Grosso, o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira, afirmou que a federação, somada a MDB e PSD, garantiria maioria no Congresso para aprovar, ainda este ano, projetos de interesse da direita, como a anistia do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Para Ciro, a União Progressista nasceria como a maior força partidária do Brasil e seria decisiva nas eleições de 2026.
Enquanto isso, nos bastidores, lideranças seguem monitorando as divergências regionais, que incluem casos em que o PP aparece aliado ao PT em disputas estaduais, o que tem gerado ruídos dentro do União Brasil que saiu da base do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), inclusive devolvendo comando de ministérios.

 

Fonte: Olhar Direto

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