Mauro aponta que nova federação pode trazer mudanças na política, enfrentando crises fiscal e de segurança pública

O governador Mauro Mendes (UNIÃO) foi uma das autoridades presentes no lançamento da super-federação União Progressistas nesta terça-feira (19), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. O evento contou com a presença de líderes dos dois partidos, como Ronaldo Caiado (UNIÃO-GO), Arthur Lira (PP-AL), ACM Neto (UNIÃO-BA) e Ciro Nogueira (PP-PI).

Em um discurso de pouco mais de 5 minutos, o governador Mauro Mendes disse ter certeza de que os dois partidos, unidos, produzirão resultados diferentes na política. “Que possamos, nós, nos orgulharmos, olhar nos olhos de cada cidadão e dizer a ele que nós estamos fazendo uma política diferente”, afirmou.
A federação soma 109 deputados federais e 15 senadores. É a maior bancada da Câmara dos Deputados e, a partir desta semana, também a maior do Senado Federal.
Mendes abordou temas como segurança pública e economia, afirmando que o país enfrenta graves problemas na segurança pública e que passará por uma crise fiscal nos próximos anos, o que, segundo ele, terá de ser debatido pelos partidos políticos.
“Nós vamos enfrentar os graves e verdadeiros problemas desse país. Não da política pela política, não da eleição pela eleição, não da eleição para a próxima eleição e para a reeleição. E o tempo passa, a vida continua e os problemas também. O Brasil vai enfrentar, nos próximos anos, a pior crise fiscal da sua história”, disse.
O governador reforçou que a nova federação tem a responsabilidade de apresentar soluções para um Brasil que vive hoje “gravíssimos problemas na segurança pública”. 
“E nós, partidos políticos, temos que debater isso com mais profundidade. E é isso que eu espero da União Progressista e é isso que eu tenho certeza que esse partido será capaz de produzir nos próximos meses e anos”, comentou.
Mendes finalizou seu discurso com um alerta para que os integrantes da legenda naõs ejam surpreendidos nas urnas. 
“Porque a eleição do ano que vem, mais uma vez, nós não sejamos surpreendidos pelo resultado, como talvez poderíamos dizer que fomos nas últimas. E é isso que eu espero dessa União Progressista. Mais que uma união de grande duas forças, de muitos grandes líderes, de muitos grandes líderes regionais, mas que nós possamos sintetizar aquilo que o cidadão brasileiro tem na sua esperança no Brasil, no povo brasileiro e se a política é um problema, mas é ela também a solução. Se nós não fomos capazes de produzir as soluções, é de nós que tem que vir essas soluções”.