MATO GROSSO

Mato Grosso: Cidade com Maior Taxa de Estupro do Brasil e Duas no Top 10 Nacional

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Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública apontaram Sorriso como o município com a segunda maior taxa de estupro no país, por 100 mil habitantes, em 2024. Conhecida como “capital do agro”, a cidade que foi eleita a quarta mais violenta do Brasil em 2023 e nesta edição ficou fora do ranking. 

Conforme os dados divulgados, a taxa de violência sexual em Sorriso é de 131,9 estupros para cada 100 mil habitantes, atrás apenas de Boa Vista (RR), com 132,7. No ano anterior, a taxa foi de 113,9 por 100 mil habitantes. Os números incluem estupro e estupro de vulnerável.
Tangará da Serra, em 2023, estava na 45ª posição do ranking e, em 2024, pulou para a sétima posição da lista, com taxa de 99,5 estupros para cada 100 mil habitantes, um aumento de 67,2% nos números absolutos em relação ao ano anterior.
“O estado possui, portanto, duas cidades na lista dos 10 municípios com maior taxa de estupro e estupro de vulnerável do país. Além dos municípios de Sorriso e Tangará da Serra, o estado do Mato Grosso também tem mais duas cidades que figuram no ranking: Sinop (atualmente na 20ª posição, com taxa de estupros de 81,5, em 2023 o município ocupou a 33ª posição do ranking) e a capital, Cuiabá (posição 43, taxa de estupros de 63,7)”, diz trecho do anuário.
Ao todo, em Mato Grosso, foram registrados 2.715 casos de estupro e estupro de vulnerável. No ano anterior, foram registrados 2.499. De 597 casos de estupro, 361 e 122 estupros de vulneráveis foram contra mulheres. Além disso, houve 252 casos de tentativas. No país, foram registradas 87.545 vítimas, sendo uma taxa de 41,2.
Quando analisamos o percentual de ocorrências por idade, desagregadas pelo sexo da vítima, notamos que, em ambos, crianças e adolescentes são as principais vítimas de estupro do país. Enquanto as meninas de 13 anos são as mais vitimizadas, as duas idades mais recorrentes entre os meninos são os 4 e os 13 anos. E quando consideramos faixas etárias – ao invés da idade simples -, observa-se que 33,9% dos casos envolvendo vítimas do sexo feminino ocorreram com meninas entre 10 e 13 anos.
Já entre os meninos, a maior concentração está entre 5 e 9 anos, faixa que representa 32,8% dos registros, o que indica que, embora os 4 e os 13 anos sejam as idades isoladas mais frequentes, os casos se distribuem de forma mais diluída entre os 5 aos 9, e, logo em seguida, entre os 10 aos 13 anos. Analisando conjuntamente a faixa etária principal, sem distinção do sexo da vítima, volta a ser prevalente a faixa dos 10-13 anos, representando 32,8% do total de casos.

 

Fonte: Olhar Direto

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