A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, criticou o projeto de lei (PL) que prevê recursos do Fundo Amazônia para desenvolver estradas. Em dezembro, a Câmara dos Deputados aprovou o PL.
“O fundo não foi criado para cobrir recursos de governo”, disse, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, publicada nesta terça-feira, 16. Marina está representando o Brasil em Davos, onde participa do Fórum Econômico Mundial. “O fundo foi criado para promoção de desenvolvimento sustentável.”
De acordo com a ministra do Meio Ambiente, o fundo pode ser usado para estudos técnicos, científicos, “mas para fazer recapeamento, isso não existe”. “Até porque, se alguém acha que vai fazer recapeamento de estrada, R$ 3 bilhões, R$ 6 bilhões, aí tem que começar a fazer conta”, ironizou.


Em outubro do ano passado, Oeste revelou que a ONG , da qual Marina é conselheira honorária, e gastou R$ 24 milhões desse montante com consultorias, viagens, mais folha de pagamento.
Despesas dessa natureza não se restringem ao Ipam. Entre 2021 e 2022, a , fundada por ambientalistas, entre eles, o secretário-executivo , número dois de Marina,
Do total, nesses dois anos, R$ 115 milhões foram destinados para custear folha de pagamento, serviços externos, consultorias, viagens, entre outras atividades. Portanto, pouco mais de 80% ficou para manter a estrutura do próprio ISA.
Para ter ideia dos gastos, a ONG desembolsou aproximadamente R$ 50 milhões, com pessoal, e R$ 7 milhões com deslocamentos, no período.
Fonte: revistaoeste