Tecnologia

Marca chinesa de celulares abre loja em São Paulo para expansão na região

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A Huawei, multinacional chinesa fundada em 1987 e uma das maiores fabricantes mundiais de smartphones, inaugurou sua primeira loja física no Brasil neste domingo, 10. Dentro do modelo temporário, conhecido no setor como pop-up, a unidade fica no , na Avenida Paulista.

A empresa, com sede em Shenzhen e presente em mais de 170 países, busca com a abertura fortalecer sua atuação junto ao consumidor final. Além disso, quer ampliar a

A unidade varejista oferece smartphones, notebooks, tablets e acessórios da marca, além de assistência técnica autorizada. A ação faz parte de uma estratégia global de diversificar receitas. Do mesmo modo, objetiva reduzir principalmente a dependência de vendas corporativas e disputar espaço com concorrentes tradicionais.

A Huawei chegou ao Brasil em 1998, inicialmente como fornecedora de infraestrutura para operadoras de telecomunicações. Mais tarde, expandiu sua presença por meio sobretudo de contratos para implantação de redes móveis e de fibra óptica. Somente nos últimos anos, a companhia passou a investir de forma mais robusta no varejo. 

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Nesse sentido, passou a incorporar ao negócio linhas de smartphones e outros dispositivos de consumo para o público brasileiro por meio de parcerias com redes de comércio eletrônico e revendedores autorizados. A inauguração da loja física contou com executivos da Huawei, influenciadores digitais e consumidores, que aproveitaram promoções exclusivas para os primeiros compradores. 

Entre as ofertas, havia descontos em smartphones e brindes para quem adquirisse determinados modelos. Segundo representantes da empresa, o Brasil é um mercado estratégico por concentrar um dos maiores públicos consumidores de tecnologia da América Latina. Da mesma forma, apresenta potencial de crescimento no consumo de dispositivos móveis e soluções de conectividade.

Fundada por Ren Zhengfei, ex-oficial do Exército de Libertação Popular, a Huawei construiu sua reputação no fornecimento de infraestrutura para redes de telecomunicações. Nos últimos anos, porém, enfrentou sanções e restrições comerciais impostas pelos Estados Unidos. Em abril de 2024, integrantes do Partido dos Trabalhadores celebraram nas redes sociais uma visita ao centro tecnológico da companhia, em Dongguan, na China. 

O governo norte-americano acusou a empresa de representar riscos à segurança nacional. Mesmo sob pressão internacional, a Huawei manteve investimentos em pesquisa e desenvolvimento, o que a permitiu continuar competindo com gigantes como Apple e Samsung, além de expandir seu alcance no setor de energia e soluções para cidades inteligentes.

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Fonte: revistaoeste

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