Um protesto contra Israel terminou em violência na noite desta terça-feira, 18, no distrito do Brooklyn, em Nova York. Manifestantes pró-Hamas invadiram Borough Park, um bairro de maioria judaica ortodoxa, entoando palavras de ordem contra os moradores e causando caos na região.
As informações são de jornais norte-americanos. Há relatos de que alguns manifestantes tentaram esfaquear judeus e agredi-los com pedaços de madeira, além de tentarem atropelar um grupo de moradores com um carro. Somente um manifestante foi preso.
De acordo com a polícia, dezenas de pessoas carregavam bandeiras da Palestina e gritavam frases como “Sionistas, vão para o inferno”. Elas marcharam até o local para protestar contra um evento imobiliário.
Durante o ato, os ativistas cantavam “Quantas crianças você matou hoje?”, enquanto alguns faziam gestos obscenos para os moradores judeus. Segundo o , o protesto foi organizado pelo grupo de esquerda Pal-Awda, que alega que terras palestinas estão sendo vendidas para Israel.
Grupo pró e contra Israel entraram em confronto
A manifestação se intensificou quando o organizador gritou no megafone: “Há apenas uma solução, revolução intifada”. O termo árabe significa “rebelião” e se refere a ataques violentos de palestinos contra judeus.
A mídia local também informou que os manifestantes disseram frases como “Colonizadores, voltem para casa, a Palestina é só nossa”.
Do outro lado, moradores e ativistas pró-Israel responderam às provocações pacificamente, carregando bandeiras israelenses. Barricadas policiais separavam os grupos, mas não foram suficientes para evitar agressões físicas.
Líderes políticos locais condenaram o protesto e cobraram uma ação mais firme contra os . O deputado Ritchie Torres criticou os manifestantes por atacarem Borough Park “simplesmente porque é um bairro judeu”.
Crescem os atos antissemitas nos EUA
O grupo pró-Israel End Jew Hatred acusou as autoridades de Nova York de não tomarem medidas contra os manifestantes pró-Hamas.
Em comunicado, afirmou que os ativistas “mostraram sua verdadeira face como criminosos violentos à procura de qualquer pretexto para atacar judeus”.
Desde o ataque terrorista do Hamas contra Israel em 7 de outubro de 2023, Nova York tem registrado inúmeros protestos organizados por ativistas anti-Israel.
Fonte: revistaoeste