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Malária em MT: Registados Mais de 500 Casos em 9 Meses – Alerta Vigente

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A Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES/MT) emitiu um alerta epidemiológico sobre a crescente incidência de malária no estado. Entre janeiro e setembro de 2025, foram registrados 553 casos da doença em 23 municípios, sendo 513 considerados autóctones, ou seja, transmitidos dentro do próprio território estadual.

Aripuanã e Colniza concentram mais da metade dos casos autóctones, com 139 e 63 ocorrências, respectivamente. Outros municípios com número significativo de notificações incluem Pontes e Lacerda, Rondolândia, Vila Bela da Santíssima Trindade, Peixoto de Azevedo e Conquista D’Oeste.

Municípios com maior concentração de notificações

Município Casos notificados (%) Casos autóctones (%)
Aripuanã 141 (25,5%) 139 (27,1%)
Colniza 67 (12,1%) 63 (12,3%)
Pontes e Lacerda 87 (15,7%) 5 (1,0%)
Rondolândia 29 (5,2%) 28 (5,5%)
Vila Bela da S. Trindade 43 (7,8%) 42 (8,2%)
Peixoto de Azevedo 34 (6,1%) 28 (5,5%)
Conquista D’Oeste 22 (4,0%) 29 (5,7%)
Outros (16 municípios) 130 (23,5%) 139 (27,1%)
Total 553 (100%) 513 (100%)

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A análise mensal mostra variação no número de casos: janeiro registrou 86 notificações, fevereiro 66, março 39, abril 28, maio 49, junho 45, julho 69, agosto 94 e setembro 77.

Especialistas alertam que a dispersão populacional em áreas de garimpo, agravada pela operação Xapiri-Sararé em agosto, contribui para a expansão da doença para novos territórios.

Casos de Malária em Mato Grosso (Jan–Set 2025)

  • Janeiro: 86 casos (76 autóctones) em 6 municípios
  • Fevereiro: 66 casos (58 autóctones) em 10 municípios
  • Março: 39 casos (21 autóctones) em 6 municípios
  • Abril: 28 casos (29 autóctones) em 8 municípios
  • Maio: 49 casos (39 autóctones) em 12 municípios
  • Junho: 45 casos (49 autóctones) em 12 municípios
  • Julho: 69 casos (80 autóctones) em 10 municípios
  • Agosto: 94 casos (93 autóctones) em 12 municípios
  • Setembro: 77 casos (68 autóctones) em 10 municípios

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Fatores de risco e atenção à população

A SES/MT destaca que a mobilidade populacional elevada em áreas de transmissão ativa e o garimpo ilegal aumentam a vulnerabilidade das comunidades. O órgão recomenda atenção especial à vigilância clínica, com busca ativa em locais de risco, diagnóstico oportuno por testes rápidos (TDR) e tratamento imediato.

Além disso, medidas de controle vetorial, como distribuição de mosquiteiros impregnados e pulverização residual em localidades de alta incidência, devem ser intensificadas.

Leia também – MT lidera redução de malária no Brasil, com queda de quase 56% nos casos em 2025

A gestão de insumos é outro ponto crucial, com monitoramento constante de medicamentos, testes laboratoriais e insumos necessários para o combate à malária.

A pasta ainda reforça também a necessidade de articulação interinstitucional entre secretarias de saúde, órgãos indígenas, FUNAI e empresas que executam planos de controle da doença, visando integrar ações de prevenção, diagnóstico e controle da transmissão em áreas prioritárias.

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Cenário e recomendações

O aumento de casos evidencia uma tendência crescente da malária em Mato Grosso em 2025, especialmente em Aripuanã e Colniza. A rápida dispersão de pessoas em áreas de garimpo ilegal aumenta o risco de contaminação em novos municípios.

Por isso, as autoridades enfatizam a importância de intensificar a vigilância epidemiológica, o diagnóstico precoce e o controle vetorial imediato para evitar o agravamento do quadro de saúde pública no estado.

Fonte: primeirapagina

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