Fred Moraes
Única News
Prestes a completar uma semana do assassinato da filha, Emilly Azevedo Sena, a servidora pública Ana Paula Azevedo foi até a Câmara Municipal de Cuiabá em um ato simbólico para pedir Justiça e condenações justas aos envolvidos no brutal assassinato que ceifou a vida da filha, de apenas 16 anos, em uma emboscada promovida pela assassina Nataly Hellen Pereira, na última quarta-feira (19).
Na tribuna do legislativo, Ana Paula desabafou e muito abalada, mal conseguindo ficar de pé, fez um clamor por justiça, expressando sua dor e indignação diante do assassinato de Emilly. A vítima, que estava grávida de 9 meses, teve seu bebê arrancado do ventre ainda com vida, em um crime que chocou a cidade, o país, e com repercussão internacional.
“Quero dizer que eu, como mãe de Emilly, estou sofrendo! Queria pedir justiça pelo que fizeram com minha filha, que o estado ajudasse a gente encontrar os culpados e que a justiça seja feita. O que fizeram com minha filha, não se faz nem com animal. Eles têm que pagar. Isso não pode ficar assim. Quantas mães precisarão chorar por monstros iguais a esses que fizeram isso com minha filha?”, disse Ana Paula.
A dor da perda se mistura à indignação diante da crueldade do crime. Ana Paula afirmou que Emilly foi morta em uma espécie de ‘sacrifício vivo’ por motivos inexplicáveis.
“Minha filha foi um sacrifício vivo nas mãos desse povo. O que fizeram com minha filha não existe a possibilidade de apenas uma pessoa só fazer tudo o que foi feito. Eles têm que pagar”, emenda.
Por fim, a mãe fez questão de relembrar e descrever a filha como uma jovem cheia de sonhos, que planejava o futuro ao lado da filha, Liara.
“Minha filha tinha sonho de cuidar da Liara, preparando o enxoval. Quantos planos eu e ela combinamos juntas e acabou. Para mim, como mãe de Emilly, jamais imaginava que ficaria apenas como suporte, não como a responsável pela filha dela. Quantos planos eu e ela combinamos juntas e acabou. Eu gostaria muito que todos vocês que estão aqui ajudassem, o que fizeram com minha filha não existe. Hoje represento muitas mães aqui, isso tem que acabar”, conclui.
As autoridades policiais seguem investigando o caso, em busca dos responsáveis por esse crime hediondo. A comunidade de Cuiabá se une em solidariedade à família de Emelly, clamando por justiça e pelo fim da violência que assola o país.
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Fonte: unicanews
