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Lula é recebido com vaias em manifestação na Assembleia da ONU em Nova York

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Um grupo de manifestantes brasileiros recebeu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com vaias em Nova York na noite desse domingo (21). Em meio aos atritos com o governo norte americano, Lula foi aos Estados Unidos para a Assembleia Geral da ONU para uma extensa agenda na semana.

Segurando cartazes contra Lula e a primeira-dama Janja da Silva, os manifestantes, que em sua maioria vestiam camisas amarelas e em deferência ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), chamaram Lula de “ladrão” e pediam para que o presidente brasileiro ouvisse o presidente Donal Trump.

Em julho Trump determinou tarifas de 50% aos produtos brasileiros e, uma das justificativas, foi que o Brasil promovia uma “caça às bruxas” contra o ex-presidente Bolsonaro que acabou condenado em setembro a 27 anos e três meses de prisão pela suposta tentativa de golpe de Estado.

Agenda de Lula na ONU

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa, de 22 a 24 de setembro, da 80ª Assembleia Geral da ONU em Nova York. Acompanhado de uma comitiva, Lula cumpre uma série de compromissos que envolvem clima, “defesa da democracia”, reforma do Conselho de Segurança e a questão palestina.

Desde 1955, o Brasil brasileiro abre o Debate Geral. Lula fará seu discurso na terça-feira (23), logo após as falas do secretário-geral António Guterres e da presidente da Assembleia, Annalena Baerbock, ministra das Relações Exteriores da Alemanha. A intervenção é vista como uma oportunidade de apresentar as prioridades da política externa brasileira diante da comunidade internacional.

Na agenda desta segunda Lula participa da Conferência Internacional de Alto Nível para a Resolução Pacífica da Questão Palestina, convocada por França e Arábia Saudita. O Itamaraty espera que a reunião “estimule mais países a reconhecerem oficialmente o Estado Palestino”.

No dia 23, além do discurso de abertura na ONU, Lula divide a liderança de um encontro sobre ação climática com o secretário-geral das Nações Unidas. O Brasil pretende usar o evento como preparação para a COP30, que será realizada em Belém, em novembro. No dia 24, Lula copresidirá, ao lado de Gabriel Boric, presidente do Chile e Pedro Sánchez presidente da Espanha, a segunda edição do encontro “Em Defesa da Democracia”. Segundo o Palácio do Planalto, o objetivo é reforçar o “compromisso internacional contra a desinformação, o extremismo, o discurso de ódio e o enfraquecimento das instituições”.

Fonte: gazetadopovo

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