O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu cancelar a compra dos blindados de artilharia produzidos pela empresa israelense . Em abril do ano passado, a montadora da artilharia ATMOS venceu uma licitação internacional, no valor de aproximadamente R$ 1 bilhão, para fornecer 36 blindados ao Brasil.
Segundo o portal de notícias do jornalista Claudio Dantas, o petista negou a compra de todos equipamentos fabricados por empresas israelenses. Isso ocorrerá até que seja realizado um acordo de paz entre Israel e o grupo terrorista Hamas.
O caso se estende desde 2024, quando Lula sinalizou pela primeira vez que não fecharia negócio com o Estado judeu. Em outubro daquele ano, o ministro da Defesa, José Múcio, já havia criticado a postura do atual governo. “Houve agora uma concorrência, uma licitação, venceram os judeus, o povo de Israel”, disse Múcio, à época. “Mas, por questões de guerra, do Hamas, os grupos políticos, não estamos com essa licitação pronta, não podemos aprovar.”
Em janeiro deste ano, o petista . Isso ressaltou ainda mais o conflito interno entre Múcio e o assessor especial do governo para Assuntos Internacionais, Celso Amorim.
Ao contrário do ministro da Defesa, Amorim levantou forte oposição à compra dos equipamentos militares de Israel. Uma nota publicada pelo site UOL, em 2 de setembro de 2024, afirmava que o próprio assessor havia convencido Lula a retardar a compra dos blindados.
Além do embate interno no governo, naquele mesmo mês, a empresa KNDS France solicitou ao Tribunal de Contas da União (TCU) a suspensão da compra dos equipamentos israelenses.
Apontando supostas irregularidades no processo de licitação, a KNDS France solicitou medida cautelar para suspender a concorrência até a análise da representação.
No entanto, .
Fonte: revistaoeste