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Lula comete equívoco ao afirmar que ovos são isentos de imposto em postagem

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A conta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva cometeu um erro no Instagram ao divulgar uma imagem com os produtos que terão o imposto de importação zerado pelo governo.

Na postagem, ovos foram incluídos na lista de itens isentos, embora não façam parte dos produtos beneficiados. Ao perceber a falha, a equipe do presidente corrigiu a imagem.

Página de Lula no Instagram postou que ovos seriam isentos, mas depois corrigiu a imagem | Foto: Reprodução/Instagram
Página De Lula No Instagram Postou Que Ovos Seriam Isentos, Mas Depois Corrigiu A Imagem | Foto: Reprodução/Instagram

O governo anunciou nesta quinta-feira, 6, novas medidas para conter a inflação e reduzir o custo dos alimentos. O vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), declarou que nove produtos serão isentos da alíquota do imposto de importação.

No entanto, ainda não se sabe qual será o impacto real sobre os preços, nem o custo total da renúncia fiscal para os cofres públicos. O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, afirmou que a medida não vai representar um peso significativo na arrecadação.

Confira abaixo os produtos contemplados pela decisão:

  • Carne (atualmente em 10,8%);
  • Café (atualmente em 9%);
  • Açúcar (atualmente em 14%);
  • Milho (atualmente em 7,2%);
  • Óleo de girassol (atualmente em 9%);
  • Azeite de oliva (atualmente em 9%);
  • Óleo de palma (cota de importação ampliada de 65.000 para 150 mil toneladas);
  • Sardinha (atualmente em 32%);
  • Biscoitos (atualmente em 16,2%);
  • Massas alimentícias (atualmente em 14,4%).

Durante o anúncio, Alckmin destacou que a isenção do imposto sobre o milho poderia ter um efeito positivo na redução dos preços do frango e dos ovos. No entanto, em nenhum momento mencionou que os ovos também seriam beneficiados pela isenção.

As medidas ainda precisam passar pela aprovação dos órgãos competentes. Segundo Alckmin, é difícil determinar uma data exata para sua implementação, mas a expectativa é que entrem em vigor em “poucos dias”.

O governo também propôs que os governadores de cada Estado eliminem a cobrança do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre os produtos da cesta básica.

Entre as ações previstas, está o reforço dos estoques reguladores da , além da aceleração do Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Sisbi).

Outra iniciativa envolve incentivos para a produção de alimentos da cesta básica dentro do Plano Safra. Em 24 de fevereiro, o governo anunciou um crédito extraordinário de R$ 4,2 bilhões para o programa.

Fonte: revistaoeste

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