O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem dado ênfase à narrativa que coloca ricos contra pobres para justificar a proposta de taxação de “super-ricos”. Pauta histórica do Partido dos Trabalhadores (PT), a campanha pela taxação ganhou até vídeo publicitário.
Na propaganda, os petistas usam para ironizar argumentos contra o imposto.
O PT, sigla do presidente Lula, para promover anúncios em favor da taxação dos ricos.
Lula e sua equipe econômica sustentam que a medida tem como objetivo fazer justiça tributária. O petista também nega que o seu governo esteja aumentando impostos.
Acontece que, diferente do que afirma Lula, . O dado consta e um levantamento da oposição na Câmara dos Deputados. Para a oposição, os aumentos afetam principalmente o bolso dos mais pobres.
O impacto da política arrecadatória de Lula recai sobre combustíveis, energia, investimentos, consumo popular, heranças e até fontes sustentáveis, como a energia solar.
Apesa de ter construído uma carreira política com discursos em favor dos pobres, a conduta pessoal do presidente Lula tem sido marcada por práticas contrárias ao seu próprio discurso.
Para além dos gastos com viagens e itens de luxo na residência oficial, o petista coleciona escândalos bilionários em seus três mandatos.
Se a narrativa do presidente que coloca ricos contra pobres fosse integralmente encampada por seus eleitores, Lula seria visto como um dos “maus”.
O presidente recebe um salário mensal de R$ 46.366,19, segundo o Decreto Legislativo nº 172/22. O valor é o mesmo pago a membros do Congresso e a ministros. De acordo estatísticas usadas pela esquerda, a renda média mensal de 1% dos mais ricos do Brasil é de R$ 21.767.
Já a renda média dos 40% mais pobres é de R$ 601, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do IBGE, publicada em 2024.
Em 2022, o petista declarou à Justiça Eleitoral um patrimônio de R$ 7,4 milhões.
No mesmo ano, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, suspendeu um processo na Justiça Federal de São Paulo que apurava a cobrança de impostos de cerca de R$ 18 milhões do petista e do Instituto Lula
O processo era um desdobramento da Operação Lava Jato e envolvia a cobrança de créditos tributários.
A decisão de Gilmar Mendes também paralisou todos os procedimentos na Receita Federal relacionados ao caso.
Fonte: revistaoeste