Às 14 horas desta segunda-feira, 7, o presidente Lula vai almoçar com o ditador de Cuba, , sucessor dos irmãos Castro.
O ato ocorrerá no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, que também abriga a 17ª Cúpula de Líderes do Brics.
Trata-se da primeira vez que Canel participa da cerimônia dos países membros, a convite do petista, embora tenha dívida de US$ 1,2 bilhão com o Brasil. No ano passado, Cuba ganhou o apoio do Itamaraty para obter o status de parceiro do grupo.
O calote é uma pedra no sapato do PT, já que a retomada de linhas de financiamento a exportações brasileiras à ilha depende da quitação de empréstimos anteriores.

A maior parte dos recursos emprestados a Cuba se deu em governos do PT e saiu do caixa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, que financiou a exportação de serviços prestados por empresas brasileiras em vários países. O exemplo mais conhecido é o Porto de Mariel, a 40 quilômetros de Havana.
Em visita a Cuba, em setembro de 2023, Lula disse que a ditadura tem interesse em pagar, porém, não consegue, em virtude de um “embargo” dos Estados Unidos. Há poucos meses, o presidente voltou a criticar o suposto bloqueio. “Devemos seguir condenando com veemência o embargo contra Cuba e sua descabida inclusão em listas de países que apoiam o terrorismo”, disse Lula ao lado de líderes caribenhos, entre eles o presidente da Guiana, Irfaan Ali, a quem se mostrou aliado em 2023 ao defender a soberania do país perante investidas do vizinho Nicolás Maduro.
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Fonte: revistaoeste