O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que a inflação no Brasil está alta, mas “razoavelmente controlada”. Em entrevista a emissoras de rádio de Minas Gerais, nesta quarta-feira, 5, o petista reconheceu o aumento significativo nos preços de alguns alimentos nos últimos 12 meses.
Lula chegou a comparar o cenário com o final do governo Jair Bolsonaro. Segundo o presidente, o reajuste dos combustíveis agora tem sido menor, o que ajudaria a mitigar parte do impacto inflacionário.
O chefe do Executivo expressou preocupação com a inflação dos alimentos, que pesa consideravelmente no orçamento dos trabalhadores. Ele afirmou: “Nós levamos a inflação muito a sério e acreditamos que ela está razoavelmente controlada”.
A inflação superou o teto da meta, ao fechar em 4,83%. Lula afirmou que o governo está investigando as causas desse aumento nos preços e busca soluções eficazes.
Durante sua campanha, Lula destacou o preço da carne, que subiu significativamente no último ano, embora tenha caído cerca de 30% em 2023. O governo está dialogando com produtores para compreender a oscilação dos preços e buscar formas de estabilizá-los.
Lula enfatizou que não há um único fator que determine os preços e ressaltou a complexidade do tema. Ele assegurou que o controle da inflação é prioridade, e o governo discute maneiras de evitar que os reajustes de combustíveis impactem os preços dos alimentos.
Reuniões do governo Lula com representantes dos setores de produção de carnes e agricultura devem ocorrer ainda nesta semana. O objetivo seria discutir estratégias para minimizar esses impactos.
O presidente também afirmou que o governo está ciente da necessidade de reduzir o custo de vida do brasileiro. Ele garantiu que a cesta básica vai ficar mais acessível.
“Vamos trabalhar com afinco para colocar as coisas no eixo, porque a economia está bem, crescendo”, completou.
Esse aumento nos preços dos alimentos gerou tensão interna no governo, especialmente depois de Lula criticar publicamente os ministros, incentivando a busca por soluções. No entanto, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, negou publicamente que o governo considere medidas drásticas.
Fonte: revistaoeste
