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Londres revela rede secreta de túneis da Segunda Guerra Mundial

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Marcada pelos discursos de Churchill, pelas complexas operações de guerra e pela resiliência até o chamado “Dia D”, a resistência à invasão nazista durante a Segunda Guerra Mundial é um dos grandes orgulhos da história inglesa. Um dos símbolos desse momento histórico, os túneis dentro dos quais os ingleses se protegiam dos bombardeios nazistas, deve ser abertos ao público até 2028.

A rede, com cerca de 1,6km de percursos subterrâneos 30 metros abaixo do chão sob o bairro de Holborn, no centro de Londres, foi adquirida por um grupo chamado London Tunnels. O plano é transformar o local em um memorial da resistência à Blitz nazista — momento em que a força aérea alemã bombardeava diariamente as cidades britânicas pressionando pela rendição do país, e obrigando os ingleses a se protegerem nos túneis.

De acordo com o grupo, parte do espaço será transformado em um museu, outra parte ficará exposta para visitação e um último pedaço será voltado ao entretenimento. A expectativa é que todo o projeto custe aproximadamente 120 milhões de libras (aproximadamente R$ 880 milhões) e receba até 3 milhões de pessoas por ano — com um ingresso que deve custar em torno de 30 libras (aproximadamente R$220). 

 

Da Blitz ao 007

As obras dos túneis de Holborn começaram no final de 1940, com operários escavando manualmente o subsolo londrino. Acontece que, apesar de terem sido originalmente projetadas como abrigo contra os bombardeios, os túneis só ficaram prontos em 1942, quando a Blitz já havia acabado — e, por isso, nunca foram efetivamente usados com este propósito.

Para dar um uso ao local, o governo inglês decidiu utilizá-lo como um “QG” de espiões a partir de 1944. Nesta época, uma das mesas do escritório espião era ocupada por um funcionário da Divisão de Inteligência Naval. Seu nome? Ian Fleming, autor da famosa saga de livros do espião James Bond. Fãs da franquia devem se lembrar que, quando precisava buscar alguns gadgets e equipamentos especiais, o agente 007 costumava descer a um túnel onde ficava a seção de desenvolvimento e tecnologia do MI-6.

Depois de um tempo, o escritório espião foi desativado e, na década de 1960, os túneis passaram a abrigar uma central telefônica até que a tecnologia sob a qual operava tornou-se obsoleta, fazendo com que a central fosse desativada. Desde então, os túneis permaneceram vazios – mas, pelo visto, ganharão nova vida.

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Fonte: viagemeturismo

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