Nesta terça-feira, 22, o presidente da , Arthur Lira, se manifestou sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita decisÔes monocråticas dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
A PEC é alvo de um pedido de suspensão. Isso porque o deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP) entrou com um mandado de segurança (MS) no STF a fim de que a Corte arquive essa proposta.
Dessa forma, o ministro Nunes Marques, sorteado relator do MS no tribunal, pediu esclarecimentos a Lira, que respondeu por meio de ofĂcio.
âNĂŁo se busca suprimir ou extinguir a função jurisdicional do STF, tampouco hĂĄ interferĂȘncia em sua autonomia como ĂłrgĂŁo de controle constitucionalâ, observou Lira. âAo contrĂĄrio, o objetivo primordial da PEC Ă© a racionalização do exercĂcio de medidas cautelares e de decisĂ”es monocrĂĄticas, conferindo maior previsibilidade e transparĂȘncia Ă atuação judicial.â

Ao STF, Da Força argumentou que a PEC âofende clĂĄusulas pĂ©treas, com impacto na separação de Poderes e no direito de acesso Ă Justiçaâ.
Para Lira, contudo, a proposta âapenas propĂ”e a introdução de mecanismos que visam a tornar a atuação do STF mais transparente e alinhada com os preceitos da colegialidade e da eficiĂȘncia jurisdicional, sem comprometer a sua função primordial de guardiĂŁo da Constituiçãoâ. âInclusive, em grande medida a proposta reflete evoluçÔes regimentais jĂĄ introduzidas no Ăąmbito da prĂłpria Corteâ, observou o presidente da CĂąmara.
Fonte: revistaoeste