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Lindbergh Farias critica apoio da Câmara à anistia de envolvidos no 8/1: Entenda a polêmica e os impactos da decisão

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O líder do PT na , deputado federal Lindbergh Farias (PT), classificou como “muito preocupante” o apoio crescente à anistia dos envolvidos nos atos do de 2023. A declaração foi baseada no Placar da Anistia, levantamento do Estadão que apura a posição dos parlamentares sobre o tema.

Lindbergh promete um discurso duro contra a proposta. “A pessoa não pode se escudar no mandato parlamentar para anular uma investigação em seu início, anistiando condenados”, afirmou ao jornal. “A pessoa que está fazendo isso está cometendo crime passível de prisão preventiva.”

O petista também criticou o texto do projeto de lei, que, segundo ele, poderia beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro, denunciado por suposta tentativa de golpe de Estado. Para o deputado, a aprovação da proposta geraria uma crise com o Judiciário.

Até o momento, 80% dos deputados responderam à enquete do Estadão. Desses, 190 apoiam a anistia, 126 são contrários e 104 preferiram não se manifestar. Outros 93 ainda não responderam.

O tema deve dominar as discussões na próxima semana. O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), se reunirá com o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), para tratar do assunto. Segundo Sóstenes, se a anistia não entrar na pauta a partir de 8 de abril, o PL adotará a obstrução das votações.

O projeto relatado pelo deputado Rodrigo Valadares (União-SE) prevê perdão a “todos que participaram de eventos subsequentes ou anteriores ao 8 de janeiro de 2023, desde que tenham correlação com esses fatos”.

Fonte: revistaoeste

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