Nas Ășltimas semanas, especulaçÔes sobre a possĂvel saĂda de Ricardo Lewandowski do cargo de ministro da Justiça ganham força. Ele assumiu a posição a convite do presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva (PT), depois de se aposentar do Supremo Tribunal Federal (STF).
De acordo com a jornalista Malu Gaspar, do jornal O Globo, o ministro nĂŁo tem escondido a mĂĄgoa que tem nutrido em seu primeiro ano Ă frente da pasta.
O governo Lula considera Rodrigo Pacheco (PSD-MG) como um potencial sucessor. O objetivo seria âreestruturarâ o ministĂ©rio.
Pacheco, presidente do Senado, concluirĂĄ seu mandato em fevereiro de 2025 e estĂĄ cotado para integrar o primeiro escalĂŁo do governo. Lewandowski, entretanto, nunca almejou o posto de ministro, estando satisfeito com sua aposentadoria.
A pressĂŁo vem de crĂticas Ă sua gestĂŁo, especialmente pela alegada falta de avanços significativos, como o da PEC da Segurança PĂșblica.
Fontes internas do Globo afirmaram que Lewandowski nĂŁo teria demonstrado habilidade polĂtica nas negociaçÔes no Congresso.
Aliados de Pacheco veem na mudança uma oportunidade para fortalecer a articulação polĂtica do governo. Tal argumento chateia e irrita Lewandowski, que considera essas crĂticas infundadas e injustas.

Segundo ele, a lentidão no avanço da PEC se deve a um boicote interno, principalmente por parte de Rui Costa, ministro da Casa Civil.
A PEC busca reformular a segurança pĂșblica no paĂs, dando maior poder Ă UniĂŁo para coordenar iniciativas.
Essas iniciativas incluem a integração das polĂcias e o fortalecimento do Sistema Ănico de Segurança PĂșblica. Apesar das dificuldades, a PEC começou a ser debatida publicamente no final de outubro, em reuniĂŁo com governadores.
Lewandowski afirmou que âa fase das propostasâ estaria praticamente encerrada. Seu plano Ă© encaminhar a PEC para o Congresso no prĂłximo ano, mas sua continuidade no cargo Ă© crucial para o progresso desse projeto.
A proposta Ă© vista como um passo importante na padronização de protocolos, informaçÔes e dados estatĂsticos sobre segurança pĂșblica. A disputa polĂtica interna e as negociaçÔes podem influenciar o destino da PEC.
Fonte: revistaoeste