Após lotar salas em Lisboa, o documentário do jornalista português Sérgio Tavares sobre a atuação de Alexandre de Moraes no STF teve suas primeiras exibições nos Estados Unidos. Entre sábado (16) e terça (19), The Fake Judge ocupou cinemas em Orlando, Nova York, Connecticut e Boston, sempre com boa presença de público, aplausos e lágrimas, conforme relata o diretor.
“A sessão mais imponente foi a de Orlando, com mais de 200 pessoas, incluindo personalidades brasileiras como Allan dos Santos e a juíza Ludmila Grillo. Em Nova York, o lutador de jiu-jitsu Renzo Gracie marcou presença. Já em Boston, foram 150 pagantes, e lá começamos a vender as camisetas ‘The Fake Judge: eu fui’, que se esgotaram em poucos minutos”, conta Tavares. Segundo ele, em todas as próximas sessões do filme haverá uma banquinha vendendo a tal camiseta.
Já há a previsão de que o documentário seja exibido em cinemas em Miami, Dallas, Texas, em cidades da Califórnia, e ganhe nova data em Boston, numa sala maior, para atender a demanda dos muitos imigrantes brasileiros que lá residem. “O filme também voltará aos cinemas em Portugal, tanto no norte quanto no sul do país, Madri, Londres, Barcelona, Paris, Milão, Roma e Berlim”, garante o jornalista.
O giro americano de Sérgio Tavares com seu The Fake Judge ainda contou com a procura de um ex-funcionário do Departamento de Estado com bom trânsito na Casa Branca. “Mike Benz nos contatou pedindo para assistir ao documentário. Ele tem muita proximidade com a administração do país, o que indica que o documentário poderá rapidamente chegar a Donald Trump”, especula o diretor.
Quanto ao Brasil, Tavares segue prometendo que, assim que seu canal de YouTube atingir 3 milhões de seguidores, o filme será disponibilizado gratuitamente nele. “Estão também a ser organizadas sessões de retransmissão do documentário em telões gigantes nas comunidades dos vários estados brasileiros, para sensibilizar a população das ilegalidades e comportamento nefasto do poder judiciário”, antecipa.
As personalidades que já assistiram ao material sempre se referem a The Fake Judge com muito entusiasmo. Um exemplo é o do deputado pelo partido Chega de Portugal Marcus Santos, que esteve numa das sessões em Lisboa e assim resumiu o longa-metragem: “Ele nos alerta para os perigos que a liberdade de expressão enfrenta quando o poder judiciário passa a impor censura, o que é muito grave numa democracia verdadeira. A justiça não pode ser usada como arma para calar vozes discordantes.”
Fonte: gazetadopovo