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Justiça nega liberdade a suspeito de tráfico de cocaína em caminhão-guincho em MT

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso negou soltar João Carlos de Almeida Fragerri, investigado na Operação Tacada Final, da Polícia Federal, que resultou na apreensão de cerca de uma tonelada de cocaína no Estado.

A decisão foi assinada pelo desembargador Hélio Nishiyama e publicada em regime de plantão na última quarta-feira (24).

No habeas corpus, Fragerri alegou que não foi preso em flagrante e que não estava na posse direta da droga.

No entanto, o magistrado destacou que os elementos reunidos na investigação apontam que ele seria o receptador dos entorpecentes, que estavam escondidos em um caminhão-guincho adaptado para o transporte da droga.

Segundo a decisão, o esquema criminoso também envolvia Elzio Pedro da Silva, dono de uma oficina e funilaria responsável por “reformar” o caminhão-guincho, e o motorista do veículo, Amauri Marcos Galdino Candido.

De acordo com as investigações, após as modificações no caminhão, Elzio teria orientado Amauri sobre o local onde o veículo deveria permanecer, para que Fragerri fosse buscá-lo posteriormente.

A operação

As investigações da Polícia Federal tiveram início em julho de 2024, quando equipes da PF e do Grupo Especial de Fronteira (Gefron) interceptaram o caminhão-guincho na BR-070. Na ocasião, foram encontrados 441 quilos de cocaína escondidos em compartimentos preparados para ocultação da droga.

Meses depois, em outubro de 2024, uma segunda ação policial resultou na apreensão de 552 quilos de cocaína em um imóvel desabitado no bairro Residencial Jacarandá, em Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá.

No curso da operação, a Justiça determinou o cumprimento de quatro mandados de prisão preventiva, além de mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados. As ordens judiciais foram expedidas pela 3ª Vara Criminal de Várzea Grande.

Fonte: odocumento

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