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Política

Julgamento de Bolsonaro por Constantino é visto como ‘encenação’

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Em artigo publicado na da , o jornalista e comentarista político Rodrigo Constantino afirmou que o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, réu no Supremo Tribunal Federal (STF), trata-se de um show trial.

Também chamado de julgamento-espetáculo ou julgamento de fachada, o termo se refere a um tipo de audiência que, embora mantenha uma aparência de legitimidade, tem seu veredito conhecido antecipadamente. Assim, essa prática, usada por soviéticos, jacobinos e diversos outros povos, não obedece aos princípios básicos do Direito Constitucional e Processual.

Na semana passada, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, ofereceu denúncia contra Bolsonaro e outros 33 pelos crimes de organização criminosa, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado.

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O economista Rodrigo Constantino, colunista da Revista Oeste | Foto: Reprodução/Redes Sociais

“Um show trial, ou julgamento-espetáculo, é um julgamento público em que a culpa ou inocência do réu já foi decidida. O objetivo de um julgamento-espetáculo é influenciar a opinião pública e punir o réu. Em 1937 e 1938, o regime soviético realizou uma série de julgamentos a portas fechadas dos principais líderes militares. Os julgamentos fizeram parte de um expurgo maior dos militares soviéticos. Os julgamentos foram encenados, e os acusados ​​foram forçados a dizer palavras escritas. Tudo não passou de um espetáculo.

Os comunistas soviéticos foram os mestres nessa arte, mas tudo começou com os jacobinos na Revolução Francesa. Julgamentos sumários coletivos serviam para dar um falso ar de legitimidade ao puro expurgo de dissidentes e críticos, os “contrarrevolucionários”.

Ninguém mais pode ter dúvidas de que é isso que se passa no Brasil de hoje. O regime autoritário, controlado pelo consórcio que inclui o governo federal lulista, o Supremo Tribunal Federal e a velha imprensa dando suporte às narrativas fajutas, quer se livrar da direita, especialmente de Bolsonaro, e por isso produziu uma peça de ficção para denunciá-lo pelo “golpe armado” que nunca aconteceu.”

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A Edição 257 da vai além do texto de Rodrigo Constantnio. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de Augusto Nunes, Ana Paula Henkel, Guilherme Fiuza, Joanna Williams (Spiked), Ubiratan Jorge Iorio, Dagomir Marquezi, Alexandre Garcia, J. R. Guzzo, Daniela Giorno, Adalberto Piotto, Carlo Cauti, Evaristo de Miranda, Cristyan Costa, Flávio Gordon e Sarah Peres.

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Fonte: revistaoeste

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