â O juiz JoĂŁo Zibordi Lara, da 2ÂȘ Vara de Peixoto de Azevedo, negou recurso e manteve a decisĂŁo que pronunciou a jĂșri popular a pecuarista InĂȘs Gemilaki, seu filho, o mĂ©dico Bruno Gemilaki Dal Poz, e o cunhado dela Eder Gonçalves Rodrigues pelo ataque a uma residĂȘncia que terminou com duas pessoas mortas e outras duas feridas no municĂpio.
A decisĂŁo foi publicada nesta quinta-feira (30). A data do julgamento ainda serĂĄ marcada.
O crime aconteceu em 21 de abril do ano passado e foi filmado por cĂąmeras de segurança, chocando a população do Estado. Os trĂȘs acusados estĂŁo presos.
No recurso, os rĂ©us buscavam a suspensĂŁo da qualificadora de âmotivo fĂștilâ alegando que a sentença de pronĂșncia extrapolou os limites da denĂșncia inicial.
Na decisĂŁo, porĂ©m, o juiz destacou, que âo motivo do crime, considerado fĂștil, estĂĄ demonstrado nos autos, sendo relacionado a uma dĂvida de aluguel e danos Ă propriedade que InĂȘs Gemilaki possuĂa em relação Ă vĂtima Erneci Afonso Lavall. A reação desproporcional dos acusados, que resultou nos homicĂdios e nas tentativas, foi impulsionada por essa motivação, evidenciando sua natureza injustificadaâ.
âDessa forma, diante da ausĂȘncia de omissĂŁo ou contradição, de rigor o conhecimento e desprovimento dos embargos de declaraçãoâ, decidiu.
Os trĂȘs respondem por dois homicĂdios qualificados e duas tentativas de homicĂdio tambĂ©m qualificadas.
OÂ ataque
O crime ocorreu na tarde do dia 21 de abril e foi filmado por cùmeras de segurança. Foram mortos os idosos Pilson Pereira da Silva, de 65 anos, e Rui Luiz Bogo, de 57.
Ficaram feridos o padre JosĂ© Roberto Domingos, que levou um tiro na mĂŁo, e Enerci Afonso Lavall, alvo principal da famĂlia.
A motivação, segundo a denĂșncia, foi um desacordo referente a um contrato de locação. InĂȘs morou no imĂłvel de Enerci, que ajuizou uma ação de cobrança contra ela.
Fonte: odocumento