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Judeu libertado após 500 dias de cativeiro do Hamas finalmente encontra a filha

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Mesmo sem cometer nenhum crime, Sagui Dekel-Chen, 36 anos, não estava livre quando a filha mais nova nasceu. Um dos muitos reféns sequestrados pelo Hamas nos ataques terroristas de 7 de outubro de 2023, apenas agora ele finalmente pôde conhecer a caçula.

Israelense-americano, Dekel-Chen foi libertado no último sábado, 15, dia em que também conseguiu rever a mulher, Avital, em uma base militar de Israel. No encontro, o rapaz finalmente soube o nome da pequena filha: Shahar Mazal, que, em tradução do hebraico para o português, significa “aurora abençoada”. “É perfeito”, disse ele.

O cativeiro roubou do pai muito mais do que apenas a escolha do nome da filha. Ele não pôde vê-la nascer, engatinhar, dar os primeiros passos e, possivelmente, até falar. O israelense ainda perdeu duas viradas de ano, dois Yom Kipur (feriado do perdão), duas Hanukkah (outra importante celebração judaica) e duas Páscoas com a família, além dos irreparáveis dias de vida, tudo isso apenas por ser judeu e morar em um dos kibutzim atacados pelo grupo terrorista Hamas.

A volta para casa

“Nosso Sagui está em casa”, informou a família por meio de uma nota. “Um amigo, um filho, um companheiro e, o mais importante, um pai voltou. Agora, finalmente, está em solo israelense, conosco. Nas próximas horas, começará seu processo de reabilitação, verá suas filhas, Gali e Bar, e, pela primeira vez, conhecerá a mais nova, Shahar.”

Ao seu lado, foram libertados outros dois reféns: o russo-israelense Sasha Trupanov, 29 anos, e o israelense-argentino Yair Horn, 46 anos. Os sequestros dos três ocorreram enquanto eles estavam em suas casas, em Nir Oz, um kibutz perto da Faixa de Gaza.

Junto a Trupanov, também foram sequestradas a mãe, a avó e a namorada. O pai dele morreu durante o ataque de outubro de 2023. Horn, por sua vez, foi capturado com o irmão mais novo, Eitan — ainda no cativeiro.

Reféns ainda nas mãos dos Hamas

A soltura de Dekel-Chen, Horn e Trupanov ocorreu em virtude de um acordo entre o e o grupo terrorista, em vigor desde 19 de janeiro. Os termos preveem a libertação de 33 reféns em troca de centenas de prisioneiros, em uma trégua de 42 dias na guerra que se seguiu aos ataques terroristas.

Ao todo, o Hamas liberou 19 reféns israelenses e 5 tailandeses até agora por meio do acordo. Assim, ainda restam 73 ainda em cativeiro, dos quais 35 estão mortos, segundo o governo de Israel.

No sábado, junto com os três libertados, o terroristas entregaram uma ampulheta com a inscrição “O tempo está se esgotando”. A mensagem é uma referência aos reféns ainda em em Gaza.

Fonte: revistaoeste

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