Joelson pediu desculpas por seu silêncio desde que deflagrada a operação, em 29 de abril, por apenas ter tido, segundo ele, acesso ao inquérito nesta segunda-feira. “Passando para tranquilizá-los e dizer que, dentro do possível, estou bem. Peço desculpa pelo silêncio dos últimos dias, mas em razão do feriado nós só tivemos acesso ao inquérito na tarde de ontem”, começou.
Depois, o vereador disse que não pode entrar em detalhes sobre o caso, em razão de as investigações correrem em segredo de justiça, mas afirmou que não recebeu propina alguma e que acredita no esclarecimento dos fatos em breve.
“A cada passo fica mais evidente que estou sendo vítima de uma armação política. Confio no trabalho da Polícia Civil e da Justiça, que, com serenidade e responsabilidade, irão mostrar a verdade”, pontuou.
O vereador, que é policial militar, ainda pediu desculpas à sua família, aos amigos, ao grupo político e à população “por toda essa exposição”, fazendo uma mea culpa por ser agente público, sujeito a tal situação.
Havia a expectativa de que, nesta terça-feira, dia de sessão ordinária na Câmara de Cuiabá, os suplentes de Joelson e Chico 2000 assumissem o mandato. Porém, o procurador-geral do Legislativo, Eustáquio Neto, esclareceu que é necessário aguardar que a Justiça envie toda a decisão à Casa de Leis para, então, fazer a convocação de Rafael Yonebuko (Chico) e Gustavo Padilha (Joelson).
Isto porque o regimento interno da casa impede a convocação dos suplentes em caso de afastamento com menos de 30 dias. Como, de acordo com Eustáquio, ainda não está claro o prazo, a posse foi adiada.
Fonte: leiagora