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Política

Joelson se defende de acusações da Perfídia: denuncia armação política em vídeo

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O vereador de Cuiabá Sargento Joelson (PSB), que foi afastado de suas funções pela Justiça, atribuiu a denúncia de recebimento de propina feita contra ele a uma armação política. Sem dar detalhes, foi dessa forma que se defendeu em vídeo postado nas redes sociais, na manhã desta terça-feira (6), quanto à ‘Operação Perfídia’, que aponta um esquema de favorecimento em votações na Câmara a uma empreiteira que executava obras em Cuiabá mediante o pagamento de propina ao sargento e ao ex-presidente do Legislativo, o vereador Chico 2000 (PL).

Joelson pediu desculpas por seu silêncio desde que deflagrada a operação, em 29 de abril, por apenas ter tido, segundo ele, acesso ao inquérito nesta segunda-feira. “Passando para tranquilizá-los e dizer que, dentro do possível, estou bem. Peço desculpa pelo silêncio dos últimos dias, mas em razão do feriado nós só tivemos acesso ao inquérito na tarde de ontem”, começou.

Depois, o vereador disse que não pode entrar em detalhes sobre o caso, em razão de as investigações correrem em segredo de justiça, mas afirmou que não recebeu propina alguma e que acredita no esclarecimento dos fatos em breve.

“A cada passo fica mais evidente que estou sendo vítima de uma armação política. Confio no trabalho da Polícia Civil e da Justiça, que, com serenidade e responsabilidade, irão mostrar a verdade”, pontuou.

O vereador, que é policial militar, ainda pediu desculpas à sua família, aos amigos, ao grupo político e à população “por toda essa exposição”, fazendo uma mea culpa por ser agente público, sujeito a tal situação.

Havia a expectativa de que, nesta terça-feira, dia de sessão ordinária na Câmara de Cuiabá, os suplentes de Joelson e Chico 2000 assumissem o mandato. Porém, o procurador-geral do Legislativo, Eustáquio Neto, esclareceu que é necessário aguardar que a Justiça envie toda a decisão à Casa de Leis para, então, fazer a convocação de Rafael Yonebuko (Chico) e Gustavo Padilha (Joelson).

Isto porque o regimento interno da casa impede a convocação dos suplentes em caso de afastamento com menos de 30 dias. Como, de acordo com Eustáquio, ainda não está claro o prazo, a posse foi adiada. 

 

Fonte: leiagora

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