Em vez de acompanhar o presidente em um encontro com empresĂĄrios na regiĂŁo do Porto, nesta segunda-feira, 24, a primeira-dama do Brasil, Janja Lula da Silva, preferiu aceitar o convite do ComitĂȘ Popular de Mulheres Brasileiras em Portugal e ouvir relatos sobre dificuldades que as imigrantes enfrentam e casos de violĂȘncia contra elas.
âOuvi as demandas dessas representantes sobre diversos assuntos, como estigmas de gĂȘnero, racismo e xenofobia. A dificuldade no acesso a direitos e serviços bĂĄsicos, como de saĂșde, tambĂ©m foi um dos principais pontosâ, afirmou Janja em sua conta no Instagram depois do evento.
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O local do encontro nĂŁo foi divulgado e mesmo a presença da primeira-dama foi confirmada apenas na noite anterior. Evones Santos, fundadora e coordenadora do comitĂȘ, conta que a visita de Janja foi uma surpresa.
âDesde que soubemos da vinda, consideramos importante falar com ela, por ser uma figura que consegue agregar a nossas questĂ”es. Foi uma luta (conseguir a presença da Janja), acho que ela sacrificou alguma agendaâ, disse depois do encontro.
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Os problemas relatados pelas brasileiras incluĂram ainda a violĂȘncia domĂ©stica, dificuldades de regularização em Portugal e questĂ”es sobre a guarda e pensĂŁo de filhos. âSĂŁo temas que precisam de articulação entre instĂąncias portuguesas e brasileirasâ, disse Evones. Segundo a fundadora do comitĂȘ, Janja ouviu. âSentimos que ela foi acolhedora.â
Janja chamou para a reuniĂŁo a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, e o cĂŽnsul-geral do Brasil em Lisboa, Wladimir Walter Filho.
Giro VEJA â segunda, 24 de abril
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Fonte: Veja
