À imprensa, Janaina afirmou não ter informações oficiais sobre o tema e disse que o foco do momento é organizar o MDB. “Zero, estou igual à imprensa, totalmente no escuro, não tenho nenhuma informação. Já é difícil cuidar do MDB, imagina ter que cuidar do partido dos outros. Não conversei com a nacional, como já disse, isso nós só vamos fazer o ano que vem. A gente quer esperar mais, acompanhar o cenário quanto estadual tanto nacional. Por enquanto cuidando do MDB, não vai ter conversa não só com o PL, mas com qualquer outro partido”, disse.
Questionada sobre suposta infidelidade partidária – já que filiados ao PL estão propensos a apoiar a pré-candidatura do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) – e se seu nome teria sido envolvido como justificativa para um veto à candidatura de Wellington, Janaina afirmou que se trata de informações extraoficiais. “Prefiro não opinar (sobre suposta infidelidade). Isso foi utilizado, mas extraoficialmente, não ouvi nada de forma oficial. Nossa campanha está fluindo normalmente, crescendo bastante. O que traz desconforto, mas é natural dentro de um processo político para todo mundo que está concorrendo”, completou.
Na terça-feira (21), o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, se reuniu em Brasília com o presidente estadual da sigla, Ananias Filho, para discutir a posição do partido na disputa pelo governo de Mato Grosso em 2026. O ex-presidente Jair Bolsonaro teria manifestado intenção de apoiar a candidatura de Otaviano Pivetta (Republicanos), motivado pelo pedido do senador Wellington Fagundes, que defende a presença de Janaina Riva na chapa ao Senado.
Segundo interlocutores, Bolsonaro teria deixado claro que não deseja associação direta do seu nome ao da deputada Janaina Riva, nora de Wellington Fagundes, e que a dívida política com o senador já teria sido quitada em 2022, quando articulou sua candidatura ao Senado pelo palanque de Mauro Mendes (União Brasil). O PL, conforme avaliação do entorno de Bolsonaro, deve buscar agora um palanque considerado mais alinhado com os valores e a base conservadora do bolsonarismo, o que inclui o apoio a Pivetta.
Fonte: Olhar Direto