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Israel revela novos documentos que conectam o Irã ao ataque de 7 de outubro

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O Ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, divulgou, neste domingo, 6, mais documentos e mensagens, que, segundo ele, comprovam a ligação do Irã com o ataque terrorista de 7 de outubro no sul de Israel.

Nas informações divulgadas pelo ministro, o grupo terrorista Hamas, que realizou a ação, busca apoio financeiro para a invasão que deixou cerca de 1,2 mil mortos e na qual 251 pessoas foram sequestradas.

Os documentos apresentados por Katz neste domingo foram interceptados, segundo o The Jerusalem Post, por soldados israelenses durante a incursão na Faixa de Gaza.

Em seguida, foram enviados à unidade de Catálogo de Inteligência das , que analisa itens de inteligência estrangeira interceptados.

Katz afirmou que os documentos e as comunicações mostram que o Hamas solicitou US$ 500 milhões ao Irã “para destruir Israel”, em um período próximo da invasão de 7 de outubro.

Os autores da solicitação foram os ex-líderes do Hamas Yahya Sinwar e Mohammed Deif, mortos por Israel em 2024. Os documentos são de outubro de 2020 e de junho de 2021. Sinwar os trouxe para seu esconderijo no túnel durante a guerra atual.

O pedido foi aprovado, segundo o ministro da Defesa de . Quem deu a autorização foi o chefe de Assuntos Palestinos para a Força Quds do Corpo de Guardas Revolucionários Islâmicos, conhecido como Izadi.

O Izadi afirmou que aprovaria a assistência financeira ao terrorismo, segundo Katz. Mesmo que Irã esteja sob pressão financeira e sanções.

O ministro disse que o aval iraniano ocorreu devido à importância crucial, para o país persa, de abraçar o conflito contra Israel e os EUA.

Katz afirmou que sua revelação tem o objetivo de mostrar ao mundo que o Irã é “a cabeça da cobra” a comandar as atividades terroristas do Hamas, Hezbollah, Houthi e grupos na Síria e no Iraque.

A inteligência israelense, porém, afirmou que o Irã não sabia do momento exato nem dos planos da invasão de 7 de outubro. Apenas sabia que algo poderia ocorrer a qualquer momento.

Para as autoridades militares israelense, é indubitável, no entanto, a participação iraniana, ainda que indireta, no ocorrido.

Isso porque, segundo elas, o Hamas não poderia ter realizado a invasão sem o treinamento, armas e financiamento do Corpo de Guardas Revolucionários Islâmicos (IRGC).

Ligação do Irã com o Hamas já havia sido denunciada

Não é a primeira vez que a participação iraniana veio à tona depois do ataque do Hamas. Dias depois do 7 de outubro, informações recuperadas pela inteligência israelense, que falhou ao não detectá-las com antecedência, revelaram que centenas de combatentes do grupo terrorista receberam treinamento especializado no Irã.

Em fevereiro de 2024, as FDI encontraram documentos em áreas de túneis em Khan Yunis, que sugerem a transferência de US$ 154 milhões de fundos do Irã para o Hamas.

Tais documentos mostraram envelopes de fundos fornecidos a Sinwar e a obtenção, pelo Hamas, de grandes volumes financeiros, que foram deixados para trás durante os combates.

Fonte: revistaoeste

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