As Forças de Defesa de Israel (FDI) realizaram uma ofensiva coordenada em duas frentes, no norte e no sul da Faixa de Gaza, neste domingo, 13. O objetivo foi intensificar a destruição das últimas estruturas operacionais do Hamas. Foram neutralizados túneis estratégicos, depósitos de armas e células ativas em campo.
A ação das mesclou inteligência aérea, engenharia de combate e operações terrestres precisas, para colapsar a espinha dorsal da organização terrorista, segundo relatos do The Jerusalem Post e do The Times of Israel.
A operação em duas frentes revela um método. Cada túnel demolido, cada corredor selado e cada célula eliminada faz parte de uma engenharia militar para cortar o oxigênio operacional do Hamas. As FDI garantem que a pressão contra o grupo só vai aumentar.
No sul, em Rafah, a 188ª Brigada Blindada realizou incursão com tanques, infantaria e drones, para desmantelar postos de observação, prédios armadilhados e túneis camuflados em áreas civis.
Enquanto isso, no extremo oposto do território, a Brigada Norte da Divisão de Gaza vasculha o subsolo: soldados da unidade de elite Yahalom detonaram um túnel de 1,2 km de extensão e 20 metros de profundidade, construído para transportar armas e combatentes sem serem detectados.
As ações têm estratégias que se complementam. Em Rafah, a conclusão do Corredor Morag cortou a cidade ao meio e a isolou de Khan Yunis, o que impossibilitou o tráfico de armamentos por terra.
No norte, drones identificaram movimentos uma célula terrorista tentando plantar explosivos próximo às tropas. Esta foi eliminada por um ataque aéreo.
Durante a operação subterrânea no norte, além do túnel, foi localizado um esconderijo com 20 artefatos explosivos, um lançador antitanque e farta munição — elementos que evidenciam o quanto o Hamas apostava em sua rede invisível sob a .
A eliminação desse arsenal, mais do que uma vitória tática, pode ser considerado um golpe simbólico em uma das principais vantagens operacionais do grupo.
No sul, a estratégia é destruir a retaguarda. Isso significa que as FDI se concentram em eliminar a base de apoio do Hamas, ou seja, tudo aquilo que sustenta a atuação do grupo: depósitos de armas, túneis logísticos, rotas de fuga, esconderijos, postos de comando e estruturas de comunicação.
Com Rafah cercada e a infraestrutura comprometida, as IDF afirmam que as posições agora conquistadas “facilitam a derrota das últimas forças do Hamas”.
Forças de Israel encurralam o Hamas em Gaza
O ritmo da campanha foi descrito como “imparável” por fontes militares. A operação revela uma mudança de fase: de contenção para encerramento.
O Hamas está cada vez mais encurralado e privado de seus recursos logísticos. Seus combatentes veem seu território encolher enquanto o exército israelense consolida domínio aéreo, terrestre e subterrâneo, segundo a mídia israelense.
Fonte: revistaoeste