Israel anunciou nesta terça-feira, 10, que a ativista sueca Greta Thunberg foi deportada do país. Ela embarcou em um voo com destino à Suécia, fazendo escala na . A medida foi tomada depois de Greta ter sido detida, junto com outros militantes pró-palestinos, enquanto estavam a bordo de um barco com ajuda humanitária para Gaza.
O barco Madleen, que partiu da Itália em 1º de junho, levava 12 ativistas de diversas nacionalidades, incluindo França, Alemanha, Brasil, Turquia, Suécia, Espanha e Países Baixos. A intenção era entregar uma quantidade limitada de ajuda humanitária à Faixa de Gaza, região que enfrenta uma crise humanitária grave por causa do prolongado conflito entre Israel e o Hamas.
Na manhã desta segunda-feira, 9, a Marinha de interceptou o barco a cerca de 185 km da costa de Gaza. A embarcação foi fretada pela Coalizão da Flotilha da Liberdade (FFC, em inglês), um movimento internacional criado em 2010 que combina ajuda humanitária e protestos contra o bloqueio de Gaza.
Os ativistas foram transferidos para o Aeroporto Ben Gurion, em Tel-Aviv, nesta terça-feira, para ser repatriados. O Ministério de Relações Exteriores israelense informou que Greta Thunberg estava a bordo de um voo com destino à Suécia, com escala na França. Uma imagem dela no interior do avião foi compartilhada em uma publicação no X.
O governo de Israel acusou os ativistas de tentarem realizar uma “provocação midiática”, com o intuito de promover publicidade. Além disso, o ministério informou que qualquer um que se recusasse a assinar os documentos de expulsão seria levado à autoridade judicial para formalizar a deportação, conforme as leis locais. Os ativistas estavam em contato com os cônsules de seus respectivos países no aeroporto.
Na noite desta segunda-feira, o informou que o ativista brasileiro Thiago Ávila, que também estava na embarcação, foi levado ao Aeroporto de Tel-Aviv para retorar ao Brasil.
“A secretária-geral confirmou a chegada de Thiago Ávila ao Aeroporto de Tel-Aviv, de onde retornará ao Brasil”, disse a pasta. “Assegurou a presença de funcionários da Embaixada do Brasil no aeroporto para garantir que o brasileiro receba tratamento digno e tenha seus direitos observados.”
Fonte: revistaoeste
