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Irã busca ampliar apoio ao Hezbollah com novas rotas de armamento

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O colapso da rota de suprimentos via Síria em 2024 forçou o Irã a intensificar a busca por caminhos alternativos para manter o apoio militar e financeiro ao grupo terrorista Hezbollah no Líbano.

Conselheiros da Guarda Revolucionária já atuam para rearmar a organização, segundo relatório da entidade Alma Research, especialista em inteligência militar no norte de Israel.

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O fim da infraestrutura iraniana na Síria obrigou Teerã a recalcular a logística de apoio ao grupo libanês. Iranianos e Hezbollah, enfraquecidos por causa do embate com Israel, planejam novas rotas com base em experiência prévia.

As opções incluem rotas marítimas direta pelo Canal de Suez ou via Sudão e Mediterrâneo e a exploração do Sudão como nova base logística repetindo o uso anterior para contrabando de armas para a .

A rota por meio do Sudão vai deste país africano até a costa do Mediterrâneo, por terra, passando pela Líbia e pelo Egito.

“O Irã está se aproveitando do caos no Sudão para aumentar seu envolvimento e influência no país”, ressalta o relatório. “Em nossa avaliação, o interesse iraniano no Sudão se intensificou em vista do bloqueio do corredor terrestre/aéreo/marítimo através da Síria e do severo dano estratégico à atividade e influência iraniana na Síria como resultado.”

Em 2021, o Sudão passou por um golpe militar dado pelo general Abdel Fattah al-Burhan, líder do Exército Sudanês (SAF), contra o governo civil de transição.

Este havia sido formado depois da queda do ditador Omar al-Bashir em 2019. Ele dissolveu o governo conjunto civil-militar e assumiu o controle total.

O governo de Burhan, luta neste momento contra as Forças de Apoio Rápido (RSF), comandadas por Mohamed Hamdan Dagalo, conhecido como Hemedti.

Irã contra Emirados Árabes e Turquia

A instabilidade na Líbia também atrai o interesse iraniano com a possibilidade de usar áreas controladas por Khalifa Haftar como rota evitando o Egito, o que seria ainda melhor para o governo iraniano. Essa movimentação visa também a contrabalançar rivais regionais e desafiar a influência dos .

  • Colapso em 2024 obriga Irã a buscar alternativas.
  • Apoio militar e financeiro é prioridade.
  • Principais opções logísticas em estudo.
  • Instabilidade e controle de Haftar abrem caminho.
  • Busca por contrapeso a rivais e desafio à influência dos EUA.

Segundo o texto, “a área geográfica da Líbia pode ser um espaço mais conveniente para a atividade do corredor de contrabando iraniano”.

Essa movimentação iraniana não se limita à logística militar. Busca também, segundo a Alma, “um contrapeso a dois países que o Irã não gosta, para dizer o mínimo”: os Emirados Árabes Unidos e a Turquia.

Fonte: revistaoeste

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