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Iphan inicia reforma de casarões no Centro de Cuiabá após desabamentos

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Os casarões que carregam parte da identidade e da memória de Cuiabá enfrentam o abandono e a deterioração no coração da capital mato-grossense. Muitos imóveis do Centro Histórico, que já foram símbolo de riqueza arquitetônica e cultural, hoje estão caindo aos pedaços.

Para não deixar essa memória morrer e valorizar a cultura cuiabana, o Instituto do Patrimônio Histórico Artístico e Nacional (Iphan) oferece políticas de apoio para a revitalização dos imóveis.

O novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), por exemplo, destinou R$ 2,5 milhões para a restauração da Casa Sete de Setembro, antiga sede do Iphan, que desmoronou.

Já a construção de anexos na “Casa de Bem-bem” deverá receber R$ 4,5 milhões.

Parte dessas construções pertencem ao poder público e outros são particulares. A responsabilidade pela preservação desses bens tombados é do Iphan, que já reconheceu a gravidade da situação.

“A gente tem muitos imóveis que estão abandonados, escorados. O tombamento não altera a propriedade do bem. A conservação é de responsabilidade do proprietário”, explicou a superintendente do Iphan em Mato Grosso, Ana Joaquina Oliveira.

Entre as ações em andamento está o projeto canteiro modelo que tem o objetivo de oferecer assistência técnica pública e gratuita para a preservação de bens tombados, especialmente a proprietários que comprovarem a falta de condições financeiras para arcar com os custos desse trabalho.

“É uma ação entre o Iphan e a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) que atua principalmente me imóveis privados de pessoas que comprovam hipossuficiência financeira. A gente atua desde o ano passado nas intervenções desses imóveis apoiando os moradores”, disse.

Responsabilidade dos proprietários

Ainda conforme o Iphan, as situações de abandono e de risco podem gerar penalidades para os proprietários desses imóveis. E por serem tombados como patrimônio histórico, toda as reforma precisam seguir uma lista de critérios.

Já os donos de imóveis que estão desocupados devem procurar o Iphan e a Defesa Civil para discutir soluções para o problema.

“Quem interdita imóveis é a Defesa Civil. É importante comunicar o Iphan e também a Defesa Civil em qualquer situação de perigo com relação a esses imóveis”, explicou.

Fonte: primeirapagina

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